A primeira aula, essa aí de cima, é do Claudio Freitas, que levou o frescor do gengibre a uma fórmula improvável, o bolo de milho, mais ainda quando é servido como um dos pratos principais do novo menu sazonal do Bazzar. A mão leve não permite o que acontece frequentemente: um gengibre invasivo, que, nos [ Leia mais… ]
Filetto alla Rossini al marsala Paolo Lavezzini, Fasano al Mare. Rio de Janeiro Ingredientes para duas pessoas: 180gr de file mignon de bife 60gr de foi gras em escalope 100gr de rostie de batatas 3 asparagos verdes 1 fatia de pancetta Pão de miga Roti de carne Lascas de trufa negra [ Leia mais… ]
Sugestão criativa para um bacalhau em doses personalizadas, quase um kit Natal particular: vem em vidro de conserva e da cabeça da chef Monique Benoliel. É desfiado como em uma bela salada, guarnecida com o seu grão de bico e, na aalmosta que nos chegou, regado com o azeite Oito Origem, feito sob encomenda. [ Leia mais… ]
Frio, fresco, meio termo entre um petisco de mão ou um carpaccio de garfo e faca, o vitello tonnato é um antipasto toscano. Cortes finíssimos de rosbife de vitela, uma molho emulsionado (são tantas emulsões!) de atum pilado com anchovas, alcaparras e gemas. Está presente em muitos dos restaurantes que apreciam as tradições italianas, sejam [ Leia mais… ]
Comendo e aprendendo. Issa daria um bom título, de livro, com direito a trocadilho bem adequado, já que minha rotina estaria mais para vivendo e provando – comidas ótimas, inclusive. Mas essa visita ao Pomodori, em São Paulo, valeram três lições. Na primeira, aprendi o que é picagge, uma variedade de fettuccini preparado com farinha [ Leia mais… ]
Sim, marlim, maior dos peixes de bico, espetáculo dos mares, troféu máximo dos pescadores de oceano, na faixa do mar azul. Espécie esplêndida, belíssima, de bico imenso na boca e vela exuberante no dorso. aquele peixe esplêndido, gigantesco, quase três vezes maior de quem o pesca. Mas por que os cardápios preferem o “peixe [ Leia mais… ]
Nome ótimo para essa especialidade curitibana, uma versão mais selvagem de steak tartare, em que a apelação “onça” é apenas isso, uma gentil apelação – divertida e sem selvagerias, já que não é inundadda de temperos, como são os steak tartares comuns. Apenas sal e pimenta, a rigor. O serviço é feito sobre uma torrada [ Leia mais… ]
Há dois anos, essa queixada assada entrava no menu da Roberta Sudbrack. Das indas e vindas, de provas em provas, decidi que esse era, para mim, o prato do ano no Rio de Janeiro. E o maior que ela já fez, competindo apenas com o porquinho de fogo lento e o ovo caipira com crumble [ Leia mais… ]
Kikurage é a leitura mais aceita de 海月, que significa, literalmente, “lua do mar”. O leitor pode tremer, mas não falamos aqui da temível e medonha criatura gelatinosa, de tentáculos mortíferos, pesadelo dos banhistas tropicais. Falamos, isso sim, da espécie que se torna uma iguaria nas cozinhas orientais para recondicionamento, quando é seca até o ponto [ Leia mais… ]
Essa loucura acima tem mais de 150 anos de idade. Assim atesta a sua descrição no cardápio de sobremesas do restaurante Dinner, que Heston Blumenthal mantém no hotel Mandarin Oriental, em Londres – vá sempre de dia, no almoço e exija, com violência se necessária, um lugar na janela diante do Hyde Park. De [ Leia mais… ]
Especialidade das ruas de Berlim e de Hamburgo, porto que reivindica a criação da especialidade, uma porção de salsichas grelhadas, cortadas e servidas em uma caixinha de papelão em carrinhos de rua ou food trucks, esses bem mais bem cotados. Ao contrário das demais salsicharias alemãs, a denominação não vem do conteúdo ou da carne [ Leia mais… ]
A bela foto acima era pra ser só uma daquelas imagens do dia que, volta e meia, eu afano de algum site ou de rede social. É exaltação pura, foto bem feita de comida é muito instigante. Gostaria até de saber quem fez essa aí. Mas o lado jornalista me cutucou e quis saber [ Leia mais… ]
Cravo, canela e… doce de leite argentino. Gabriela, sua canalha, bonitinha mas ordinária, cumpriu a agenda da moda, de namorar os estrangeiros que vieram pra copa. Marcos Sodré, consider yourself awfully complimented! A casa é uma beleza e dá mais uma escala para quem faz o circuito gastronômico da Rua Barão da Torre, em Ipanema. [ Leia mais… ]
Na época em que o carpaccio foi criado, no Harry’s Bar, em Veneza, o que o pessoal tinha como cortador de frios era rudimentar e, definitivamente, não era elétrico. Era cortado na faca, portanto. Dava um formato rústico, diferente desses atuais, que parecem ter saído da mesma linha de montagem daqueles prensados que convencionou-se chamar [ Leia mais… ]
Todos os que vão ao 706 – eles grafam como 7Zero6 – fazem a mesma foto: o pôs do sol por trás do Morro Dois Irmãos. Lindas, mas muitas e, portanto, idênticas. Boring. Já deu. Mas a vista está ali para dar um pano de fundo idílico ao misto de lounge e restaurante de pratos [ Leia mais… ]
Não canso de destacar o quanto os grandes restaurantes em todo o mundo – o Brasil não é exceção – valorizam o ovo em seus cardápios. Se for um menu degustação, lá estará ele, quebrando os rituais de carne e peixe, brilhando com seus formatos colombianos e, acima de tudo, desafiando as intransigências dos vinhos [ Leia mais… ]
No Fasano Al Mare, no Rio, chega o prato que o chef pediu que experimentássemos: o ravioli de siri. Veio na porção pequena, só para prova mesmo, amealhando aprovações para ganhar seu download no cardápio fixo da casa. Veio rico, em molho denso mas delicado, massa finíssima e em ponto perfeito. E um recheio [ Leia mais… ]
Livros já foram escritos sobre bacalhau. O mais famoso deles, o de Mark Kurlanski, já foi traduzido em várias línguas, em vários países. Mas quem pode falar em língua, pode falar em paladar, esses sem fronteiras. Mas com personalidades que o próprio bacalhau absorve, como mostra o cardápio de Páscoa do Max Bistrô, do chef [ Leia mais… ]
Pesquisa rápida sobre o steak au poivre me deixou com fome e exausto. Achei que fosse uma receita simples e quebrei a cara. São várias as formas de preparo, desde que o prato foi citado, pela primeira vez, nominalmente, em 1930, gerando, entre as duas grandes guerras, uma batalha de egos entre chefs. Desnecessária, pois [ Leia mais… ]
Normalmente, as espetadas chegam às mesas portuguesas em um aparato de metal que toma conta do cenário como um guindaste, frágil e proeminente, no horizonte de um cais do porto. Quando é mais de uma espetada, os pratos viram os próprio cenários dos portos de Rotterdam. No Antiquarius, vale o lado rústico, com o [ Leia mais… ]
Mais de dez ingredientes em oito espetos diferentes, com muita cara daquels que costumávamos encontrar nas praias. Há queijo coalho, polvo, camarão, kafta de carne, linguiça do “Ceceu”, batata com tomate, palmito pupunha e portobello, com a guarnição de molhos variados. Todos eles espetados em uma pedra. em uma apresentação de design, como criado pela [ Leia mais… ]
Sirizinhos, espetinhos, cocos, mates… quantos petiscos, gostosuras e delicadezas que encontrávamos na praia e que nos fizeram crescer fortes e vigorosos depois de anos de mar e areia, foram proscritos, coibidos ou, simplesmente, proibidos? Mas se ninguém passava mal na praia, passa bem agora, com o cardápio temperado com sal e manifesto do Bazzar, que [ Leia mais… ]
Esse post é sequência do anterior, o Vai dar praia 1, em que falo do cardápio do Bazzar, que relembra os produtos proibidos nas praias pelas autoridades que se afirmam competentes. No Bazzar Café, a intenção não passa por aí, mas por uma visão moderna dos sanduíches, com formatos e ingredientes diferentes mas amigáveis, simples [ Leia mais… ]
Arte, arquitetura e gastronomia andam juntas no Museu de Arte Moderna do Janeiro. Lá, o chef Ricardo Lepeyre, do restaurante Laguiole levou os três temas bem a sério e montou a tarte MAM, que celebra os 65 anos da instituição com uma réplica das colunas originais do arquiteto Affonso Reidy, com telhas de chocolate; e [ Leia mais… ]
Tudo bem, Alain Ducasse, no Louis XV; Eric Ripert, no Le Bernardin e, agora, David Rumm, no Eleven, fizeram seus brulés, chegou a hora de fazermos o nosso, bem brasileiro. E na mesa, na frente do cliente, com direito a show pirotécnico: são os ovos brulés do Esplanada Grill, fritos como convém, com a gema [ Leia mais… ]
Ao contrário das peças de gado, que variam de país para país, os cortes de atum são basicamente os mesmos em todo o mundo, da Sicilia ao Japão. A parte do lombo, mais vermelha, ganha quatro separaçõesque geram filés para a grelha e cortes mais delicados para fórmulas modernas como o carpaccio. A parte posterior, [ Leia mais… ]
Assim mesmo, com um S só, como cantam os argentinos. Mas as denominações são várias: tira de assado, costillar, short rib, Miami rib (quando mais fino), costela de tira. Mas o fato é que esse corte que todos curtem mas pouco cobram dos restaurantes está começando a chegar no mercado. Era difícil até mesmo encontrar [ Leia mais… ]
Polenta tem várias identidades e algumas personalidades. Na primeira, ingredientes e técnicas, partindo-se da clássica dos puristas, a farinha de milho com água, para as variações menos rústicas, com leites, cremes ou manteigas. Antes do milho, escritos antigos, inclusive o divertidíssimo Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci, falavam em formatos, que iam da papa [ Leia mais… ]
A rigor, termina neste fim de semana o São Paulo Burger Fest. Na prática, a coisa não é bem assim. Pelo que eu vejo no newsfeed de pessoas que eu sigo no Instagram, o festival começou muito antes de seu início oficial. E parece que, apesar das datas previstas para encerramento, não vai terminar nunca.É [ Leia mais… ]
Chega o pedido da assessoria de imprensa de um evento que se intitula “7 maravilhas gastronômicas do Rio de Janeiro”. Querem que eu escolha algumas dessas maravilhas e me submeteram uma listinha. Entre os relacionados, um nhoque. Mas não vi coisas que eu escolheria de cara: rabadas, dobradinhas, cozidos, o arroz com feijão, a farofa, [ Leia mais… ]