Hamburger steak no hero breakfast, tal como era servido no Waldorf Hotel, na virada do século XX, quando figurava no alto do cardápio do restaurante, como um raro destaque. Para autores como Andrew Smith e Jeffrey Tennison (este, eu roubei do @andrecunhalima ainda nos bons tempos do Joe & Leo’s), essa é a forma com que este episódio fascinante chegou na gastronomia, quase como uma versão passada na chapa do belga “steak à l’américaine”, que, depois, os franceses batizariam de “steak tartare”, mas com o “aller et retour”, o grito rápido na grelha, que, não por coincidência, termina com um resultado como esse da foto.
Detalhe 1: como bom prato belga que é, o steak tartare também chega guarnecido com outro clássico que aquela nação deu à luz da boa mesa, as “pommes frites”. Detalhe 2: no serviço clássico do steak tartare, a apresentação também contemplava uma gema de ovo sobre a carne crua, que, pasmem, não era de boi – era de cavalo, que, muito mais magra, exigia o adendo luxuoso da gema. Não olhe agora, mas, com esta inesperada mudança de carnes, estaríamos aqui explicando o tal do “filé a cavalo”?