A rigor, a ampliação ali, naquele momento, foi só no espaço. O conceito, o apuro, o produto, os detalhes, os paladares, o mobiliário, a decoração, esses já tinham sido ampliados há algum tempo – e, com a agilidade e a diligência envolvidas, em tão pouco tempo. Enfim, o Haru completa não só a ampliação, mas um crescimento empresarial, comercial e cultural. E no batismo dos novos espaços da casa, martelaram o martelão, com uma tradição à japonesa, com a chancela da própria diplomacia nipônica no Rio,com a quebra do barril de saquê. Na liderança do processo, a presença luxuosa do Iida San, nosso nada vulgo @adegadesake como maestro.
Deixei para o fim a busca, igualmente ampliada, da aposta nos peixes recém-saídos do mar? Merecem post à parte, mas, para ilustrar como a noite se coloriu, exibo esse pequeno “moriawase” que mostra muito o crescimento cultural que citei: fora o atum e o camarão, temos o pargo, a piraúna e o carapau. Um último detalhe, o testemunho do vice-cônsul do Japão no Rio: “está igualzinho às casas mais finas de Tóquio”.