Nada no cardápio do Bubble Bar do Bazzar é aleatório. Os champanhes e os vinhos de Jerez, secos e minerais, cada em intensidade e personalidade característica, pedem pratos específicos, alguns regulamentares. São as ostras e os mariscos, o siri e a cavaquinha – e estão todos lá, mas de forma totalmente original. O regulamentar [ Leia mais… ]
Gianduja é um creme untuoso, de chocolate com avelãs, que compõe a receita ou o arremate de bolos, pudins, doces ou sorvetes – ou para aplacar crises de gula. Aconteceu comigo nos anos 80, quando chegou ao Brasil com a denominação Nucita. A massa vinha dura no pote e a recomendação era de que [ Leia mais… ]
1990 Anno Domini. À revelia de nossos sócios na saudosíssima boate Press, eu e Marcelo Maia resolvemos comprar uma máquina profissional de cortar frios para a casa. Motivo: o carpaccio. Para o público, seria sucesso certo daquela que era uma exclusividade de restaurantes finíssimos – mas não tínhamos, eu ou ele, pensado um minuto sequer [ Leia mais… ]
Se o caminho da moqueca na história culinária é tortuosa, para o meu caso é ainda mais estranho: passa pela França, volta pelo Alentejo, passa por São Conrado e prossegue, claro, no Chile. Explico: a melhor moqueca que já experimentei foi em Paris. Cécile, dona de um hotel na Rue de Rennes, era fanática pelo [ Leia mais… ]
Os limites do Quadrilátero de Ipanema são marcados, ao norte e ao sul, pelas águas de Ipanema e da Lagoa. A leste e a oeste, pela charmosa efervescência de um caldeirão que combina moda, estilo, cultura e paladar. Essas referências marcam também as imagens da infância, da adolescência, da vida acadêmica e comercial [ Leia mais… ]
Elas são louras, bronzeadas, intensas, instigantes. E deixam qualquer um com doce balanço. São as garotas de I.P.A., que caíram na moda e nas passarelas internacionais das cervejas. (Matéria publicada hoje, no caderno ELA Gourmet, do jornal O Globo) I.P.A. é a sigla de indian pale ale, como os ingleses batizaram uma das [ Leia mais… ]
Grão e grandeza Cores, formas, energias, lendas e muito paladar entram no caldeirão da história dos grãos. Em cada região, em cada cultura, em cada cozinha, o conceito de grão tem alcances bem variáveis. Pode incluir todos os cereais. Pode agregar sementes exóticas. Pode separar itens como as leguminosas. Mas o fato é que, [ Leia mais… ]
Desde os fins do século passado, me recuso a dizer qual, o wagyu tornou-se uma febre entre os devoradores de carne. Chegou sob a grife do bife de Kobe e com a mística de custar 200 dólares o escalope. Desbancou o luxo maior que a época tinha na área: os angus certified britânicos. As [ Leia mais… ]
Fiano, inzolia, carricante, nero d’avola, nerello mascalese. Cinco uvas pouco conhecidas, mas que integram o corte de cinco vinhos cada vez mais famosos, medalhados e bem pontuados. Da Planeta (uma das vinícolas da moda), à Tenuta dela Terre Nere, (que denuncia o solo vulcânico do Etna), passando por dois rótulos da Tasca [ Leia mais… ]
UM NOVO ABECEDÁRIO DE UVAS DIFERENTES E EXÓTICAS Pedro Mello e Souza, especial para O Globo Matéria publicada em 17 de dezembro de 2011, no Caderno ELA, do jornal O Globo Um abc das uvas pode ser um primeiro passo para quem se lança ao mundo dos vinhos. Mas é também o marco inicial [ Leia mais… ]
A dupla de nomes da marca não identifica uma associação de franceses. Nem muito menos de rótulos que traçam o mapa dos modernos vinhos do sul da França. Um de seus proprietários, Gregory Hecht, estará no Rio hoje para apresentar um painel de seus vinhos, incensados por Jancis Robinson, que indicou pessoalmente a sua [ Leia mais… ]
Chef Cláudio de Freitas, do Bazzar (Receita publicada nas revistas Vogue e Quadrilátero) O CEVICHE Ingredientes (4 porções): 240 gramas de namorado 4 colheres de café de ají cortado em lâminas, sem as sementes 20 unidades de pimenta biquinho 20 gr de coentro 20 gr de cebola roxa cortada em cubos bem [ Leia mais… ]
Não basta ser pimenta. Tem que ser ‘ají’. Pedro de Mello e Souza (Publicado na revista Vogue, em novembro de 2010) A onda da gastronomia andina chegou ao Brasil com força. E boa parte dessa força deve-se ao calor dos diversos tipos de ‘ají’, pimenta que peruanos, bolivianos e equatorianos usam para [ Leia mais… ]
Há duas semanas, Ana Cristina Reis me repassou um material sobre a cervejaria Bamberg, sugerindo a este site os resultados no Campeonato Sudamericano de Cervezas, que aconteceu em maio, em Buenos Aires. Dos 9 rótulos da cervejaria, sediada em Votorantim, São Paulo, 4 ganharam medalhas de prata. O resultado valeu à Bamberg a conquista [ Leia mais… ]
Até quarta-feira passada, achei que Deus fosse dez. Mas não: é onze. Oficialmente 11,5% – não de dízimo, mas de graduação alcoólica de uma cerveja ex-quisitum. DeuS (assim mesmo, com S maiúsculo) é belga de nascença e trapista na concepção; francesa na maturidade e champagnarde no pedigree. E é uma das estrelas do [ Leia mais… ]
Foi em uma degustação no Bazzar que eu conheci o alho negro. Um dos comentários a respeito do ingrediente, talvez até por força do processo de cura a que é submetido, foi sobre o perfume trufado que transmitiu ao palmito pupunha. Na hora, vieram à cabeça receitas com massas finas, risotos e, claro, o [ Leia mais… ]
Lado negro da gastronomia é saboroso, atraente e faz bem. Em um dos primeiros capítulos do livro “Gula”, que o crítico gastronômico inglês John Lanchester lançou em 1996, chama a atenção um banquete temático, somente com ingredientes de cor preta. Foram caviares, trufas, vinagres, grãos e sementes torradas – e negras – como o [ Leia mais… ]
Volta e meia lemos algo na imprensa sobre arte em restaurantes. São uns quadros bonitos ali, umas esculturas antigas acolá. Mas nada que mostrasse o privilégio à arte contra o limite do ambiente, nem que requeresse uma curadoria ou algo mais do que um recurso de decoração. Até que o restaurante Bazzar abriu [ Leia mais… ]
Simples, leves, lúdicos, lindos. Têm uma consistência macia, um paladar fresco inigualável, que sustentam os sabores dos recheios, quaisquer que sejam. Tratam-se dos rolinhos de primavera vietnamitas, conhecidas no sul do país como ‘cha gio’ e, no norte, como ‘nem’ No formato e no recheio, podem lembrar as versões chinesas e americanas, que são [ Leia mais… ]
A casa fica perfumada, a boca fica limpa e, até agora, vítima que sou das azias, nada sofri. E senti notas de cardamomo, pele de nozes e chocolate amargo. E um travinho de erva fresca. Pudera. É um café que vem de São Sebastião da Grama, um município de São Paulo que quase não encontro [ Leia mais… ]