Halloween cervejeiro que se preze tem que ter saci… Ou Sa’si, se formos no original em tupi, para denominar essa stout interessante, própria para quem quer vestir seu copo de preto nas brincadeiras antes do Dia dos Mortos. Malandra como o personagem, tem cara de parruda, mas é leve no álcool (4,6%) e mantém [ Leia mais… ]
“This jam is not only nutritious, I say yo!, it can be to the groovers, delicious”. Antes da ordem “let’s get cracking”, a sentença: Jam Session é seca, aroma adorável, fresca como uma session antes da jam e o seu morango aromático, nada invasivo. Rosas no nariz, amargor de boa cepa, que refresca mas não [ Leia mais… ]
Amargor e frescor, flores do campo e uma manga muito leve no nariz. Essas são as características do lúpulo pacific gem, desenvolvido na Nova Zelândia em 1989 e trazida agora em uma cerveja varietal, pela americana Green Flash. Em destaque, um aroma inesperado para um lúpulo de perfil americano: a fruta vermelha. A pacific [ Leia mais… ]
Depois da manga no nariz, temos o frescor total no boca, com cítricos do limão – o siciliano da receita – e o amargor da própria manga, mas a verde, uma das características do lúpulo japonês sorachi.O formato lata foi opção do pessoal da Perro Libre, para manter o toque sour dos lactobacilos que integraram o processo, [ Leia mais… ]
Equilíbrio intencional entre amargores e dulçores. Desequilíbrio idem entre as ideias de lager e indian pale e as de session beers com estilo alemão. São as idas e voltas dessa cerveja que pretende combinar (não confundir com misturar) de um tudo para uma boca fina e um final agradável. Tem corpo mas mostra também [ Leia mais… ]
Essa noite de 20 de junho, passamos pelo solstício de inverno, a mais longa noite do ano. É data celebrada na Europa, em dezembro, e já conhecida pelos romanos como o renascimento do sol invencível – Solis Natalis Invictus, no original, e sim, origem da palavra Natal, a data. Aqui, poucos deram bola. Mas [ Leia mais… ]
Quando a cerveja não dá certo, pode virar algo ainda mais do que certo… Fala, Fabinho, mestre e professor em cervejas da Universidade Herr Pfeffer. Esprit d’Achouffe é um refinado eau de vie, similar ao grappa, destilada a partir de cinco anos de idade cerveja. É um Destilado de cerveja pronta, o rendimento aproximado [ Leia mais… ]
Trois Mousquetaires Doppelbock é uma cervejona canadense, de Québec, uma micro-cervejaria daquelas eleitas, com a mesma justiça que temos, hoje, com uma Mikkeller ou uma DogFish Head. Pesquisam, experimentam, fazem várias, portanto. A experiência acima é pura classe da cerveja belga de abadia: cheia, compotuda, de boca volumosa, generosa, densa para uma cerveja própria para [ Leia mais… ]
Da série cereais matinais: Blumenau e a contribuição catarinense para o equilíbrio das cervejas do estilo IPA. Sob essa roupa dourada, a boca estala de frescor, de perfume de manga e daquele amarguinho que nos faz avançar no primeiro pato com repolho roxo que as rotas catarinenses me fizerem encontrar. Mas como não encontrei repolho [ Leia mais… ]
Os produtores de uísques, conhaques, vinhos e até de cachaças costumam chegar ao Brasil e promover seus eventos com apresentação exigindo passeio completo e o anúncio com as devidas pompas e circunstâncias. Merecidas, até, muitas vezes. Mas com a cerveja, parece que a história muda de guarda-roupa. Que o diga o escocês Jamie Watt, [ Leia mais… ]
A cena aconteceu há cinco anos. E lembrava o cenário desconfiado dos antigos filmes de gângsteres, da época da lei seca americana, no melhor estilo da série Boardwalk Empire: dois homens com sacolas grandes e disformes entrando no restaurante, olhos alertas, suspeitando do risco em cada canto. Uma mulher, o contato, os acompanhava, um repórter [ Leia mais… ]
É a quintessência das IPAs, com algum corpo, amargor elegante, frutas presentes mas sem exuberâncias ou exageros. O maracujá é só um traço. Há um quê de cítrico e uma acidez que só se encontram em frutas tropicais como a carambola e algo mais que o lúpulo simcoe possa nosa trazer – e que nos [ Leia mais… ]
Da belga, venerável, respeitadíssima Rodenbach, quem diria, o melhor refrigerante do mundo. Fresco, alegre, vibrante, com acidez contida, em parte pelos barris em que a cerveja matura. Do ícone da cerveja sour, uma lambic refrescante com framboesas, amoras, cranberries. Tem o corpo finíssimo e o aroma das frutas não lembra o de bala, como [ Leia mais… ]
Os cafés especiais estão em alta. As cervejas artesanais estão ainda mais em alta. E se Star Wars sempre esteve na altura máxima das estrelas, basta fazer as pazes entre todos eles: a união faz o lado negro da força, com o lançamento da série Java the Hop, da cervejaria Fort George, no Oregon, [ Leia mais… ]
Melhorzinha das três cervejas da marca. Todas leves, talvez um pouco demais. Ficou devendo um quê de personalidade, de sabor, de densidade, de identidade. Já soube que teriam um salto de qualidade por conta de uma mudança de mãos e renovações de maquinário. E, ok, sabemos que as helles são leves por definição. Mas sabor, [ Leia mais… ]
Da série “cereais matinais”, que mantenho no Instagram, essa é uma uma cerveja daquelas de rachar a sede e fechar o olho de prazer. Tem acidez, paladar e uma coleção de aromas de frutas várias que devemos a essa conexão California-Nova Zelandia, que foi apresentada em evento no Delirium Café. Green Flash Green Bullet [ Leia mais… ]
O primeiro gosto que senti em Londres, já com o foco nas cervejas é esse aí, dessa série da Young’s. O travo típico das ales e seus amargores. Aqui, ganha aquele clássico paladar de chá e uma condimentação que o rótulo já denuncia: frutas cristalizadas. No nariz e na boca um quê e um buquê [ Leia mais… ]
Tem potência, aroma floral e trigueiro, casquinhas de limão no nariz e na boca. O paladar tem aquela secura e aquele frescor de uma IPA típica, com final de amargo que alarga a boca. Manto âmbar, carbonatação densa e uma textura que deixa a boca cheia. Petiscos e o hambúrguer de praxe são aos companhias. [ Leia mais… ]
É comum regar certas sobremesas com bebidas. O baba au rhum é uma delas. Em outras, a bebida integra o conjunto, como no caso do sabayon, em que batemos gemas com vinho de marsala. E há os clássicos bombons com conhaques, que também integram a complexidade de certos bolos. Talvez isso aconteça nos bolos de [ Leia mais… ]
Cerveja com a marca de um restaurante estrelado é coisa rara. Aconteceu com Ferran Adrià. E, agora, acontece com o Aprazível, em Santa Tereza. Famosa pelos vinhos, a casa traz uma gama de cervejas artesanais, em parceria com a cervejaria Röter, do Rio de Janeiro. Começou no ano passado com a Pale Ale, que combina [ Leia mais… ]
A idade das cervejas alemãs é longa e provecta. A nova idade recomeça com aquilo que o mercado solicita: novidades, especialmente depois que as cervejas inglesas e americanas entraram no nosso mercado sem qualquer cerimônia, apoiadas pelo estilo guerrilheiro de marcas como a BrewDog e a Dogfish Head, a Mikkeller e a EvilTwins. Nesse rastro [ Leia mais… ]
Há uma cerveja que os beer hunters brasileiros, que conhecem bem a diversidade da cerveja da Califórnia, estão rezando para chegar logo. É a simpática Lagunitas, que, por enquanto, só conseguimos encontrar em eventos como o Mondial de la Bière. Ou em algum ponto em que o dono traga uma caixa debaixo do braço.É tão [ Leia mais… ]
É densa como uma calda, com paladar pesado mas carinhoso como uma colherada de um brigadeiro ainda quentinho. Própria, portanto, para os nosso breve inverno – e contrapartida para o que o modismo do comfort food, a comidinha caseira à européia. Entre os ingleses, era companhia certa para o steak & kidney pie, um empadão [ Leia mais… ]
Não espere delicadeza das cervejas americanas da Rogue. Aliás, não espere isso de nada sob qualquer colarinho da Costa Oeste, do sul da Califórnia até os confins do Oregon, de onde vem essa belíssima cerveja. Espere, isso sim, personalidade, equilíbrio, amargores presentes mas pouco incoômodos. E muito frescor, sempre, com frutas sem proeminências ou as [ Leia mais… ]
Amburana é a mais badalada das madeiras nacionais para envelhecimentos de cachaça e vem chamando a atenção para uma maturação diferente daquela que convivemos, a de carvalho. Transmite outro tipo de nota e, pela natureza das aguardentes, participa de um processo de maturação mais complicado, pelos altos níveis de álcool envolvidos originalmente. No caso [ Leia mais… ]
Essa história é ótima, contei em uma das minha colunas de maio, no caderno Rio Show, do Globo: um dia, uma respeitável destilaria escocesa teve a ideia de envelhecer uma partida de seu uísque em barris onde já teriam maturado cervejas. O normal seriam os barris simples ou de conhaque, mas o objetivo era [ Leia mais… ]
Ele foi o primeiríssimo colocado na edição desse ano do Concurso Nacional de Cervejas graças a experiências de campo, de mesas, de cervejarias, de mão na massa e, agora, de palestras e degustações dirigidas. Ele é Gil Lebre Abbade Franco, de Niterói, um dos meus consultores na coluna Letras Garrafais, em O Globo. E as [ Leia mais… ]
Esse é o tipo de post que deveria entrar ou na época do Halloween. Ou dias antes do 14 de julho, data que a França ainda festeja, aom alegria inocente e desinformada, um dos maiores tropeços de sua história: a Révolution, que deu errado – não só a monarquia voltou como instaurou-se um império -, [ Leia mais… ]
Em meio às veneráveis cervejas de abadia que dominam o imaginário cervejeiro, é coisa rara pensar em uma cerveja belga fresca. Mais ainda em estilo witbier, a cerveja de trigo que faz a alegria do sul da Alemanha. Mas a Vedett é uma delas. Tem o frescor do seu estilo e nucances de aromas cítricos. [ Leia mais… ]