Oficialmente, Tejo é o novo Ribatejo. É lei, desde 2009 dentro de um processo de divisões mais claras aos estrangeiros. Mas entre os produtores, há o Novo Ribatejo, com olho menos às obrigações da denominação e mais na revisão da escolha de castas, nos tipos de plantio, nas fórmulas de vinificação. E nas produções contidas [ Leia mais… ]
Não há dono de restaurante que não encha o peito de orgulho e diga, com uma oitava a mais no tom de voz: “o Boni esteve aqui”. Alguns vão mais além e tomam posse: “o Boni vive aqui”. E todos eles estarão dando a sua pitada de tempero a uma verdade na vida de José [ Leia mais… ]
Existem vários Bonis, no imaginário carioca: o workaholic, o mago da televisão, o visionário da propaganda, o amante do jazz, o entendedor de vinhos e o que ama gastronomia. Perguntado sobre qual seria o Boni segundo ele próprio, surgiu de cara a personalidade do gourmet: “Boni é uma mistura dessas coisas todas, porque, no fundo, [ Leia mais… ]
Fazia tempo que o beaujolais nouveau não chegava com tanta badalação no Brasil. Era uma sensação, em idos de 1998, quando Zózimo Barroso do Amaral deu na sua coluna, já não me lembro se no Globo ou no JB, que o Boni reuniria amigos no Antiquarius – ele inclusive – para degustar uma caixa que [ Leia mais… ]
Tinta del país: denominação linda, poesia épica, mas a expressão com travo patriótico faz sentido: essa versão da uva tempranillo, tão famosa na Ribera del Duero, tem a sua tradução própria na produção do Urban, da área de Burgos, no coração da área em que prevalecem medalhões como Moros, Vegas e Pesqueras. No meio de [ Leia mais… ]
Olhando o rótulo, a primeira impressão é de que se trata de uma uva que anunciam como cruzamentos de castas francesas, que geraram variações modernas, como o carmenère, a tannat e a alicante bouschet. Não deixa de ser verdade, mas o cruzamento, nada botânico e totalmente vínico, é como os americanos – e, agora, argentinos [ Leia mais… ]
Ano que vem, a Cantinetta Antinori de Zurique completa 20 anos. Uma criança, se compararmos com a crônica de sua grife de vinhedos centenários e de rótulos controversos e revolucionários. Ali, na Augustinergasse, tudo discreto: da fachada de sobriedade luterana às mesinhas do lado de fora, apesar de um mês de maio que ainda [ Leia mais… ]
No dialeto siciliano, Lamùri é amor. E daqueles intensos, pelo paladar e pela estrutura desse vinho da linha da Tasca d’Almerita, um dos três que a marca produz a partir da uva tinta nero d’avola, ao mesmo tempo delicada e exuberante, na altitude da sede (duplo sentido) que Regaleali proporciona no interior da Sicilia. [ Leia mais… ]
Nem tudo que se refere a Carnaval precisa ser de baixo nível. Que o diga o pessoal do Bajo Aragón, mais exatamente na Bodegas Leceranas, onde a uva garnacha encontrou o solo para a fundação do vinho Evohé – o nome é esse mesmo, mas que as colombinas, os arlequins e, principalmente, os palhaços, [ Leia mais… ]
Ótimo encontrar um rótulo como o Rippon na lista que a revista inglesa Decanter acaba de divulgar, com os 14 melhores sauvignon blancs da Nova Zelândia. E ótimo também o destaque que se dá a um vinho tinto em um país que as importadoras insistem em colocar como um paraíso exclusivo dos brancos – [ Leia mais… ]
De “nebbia”, névoa, condição atmosférica sob a qual se colhem essas uvas, matrizes de alguns dos vinhos mais excepcionais do Piemonte, notadamente o Nebbiolo di Alba e o Barolo, respectivamente D.O.C. e D.O.C.G. Geram vinhos elegantes, encorpados e capitosos, de bela cor rubi, que respondem à guarda com grande qualidade. No caso nos barbarescos [ Leia mais… ]
Nessa noite, um grupo de felizardos vai se regalar com dois privilégios: o primeiro, o de participar de um jantar no Esplanada Grill com 4 vinhos da Pio Cesare, um dos produtores mais importantes do Piemonte.; o segundo, o de ter o próprio Pio Boffa, proprietário da vinícola, comandando o evento, em uma apresentação [ Leia mais… ]