Vinho de taça premiado é coisa raríssima. Mas no Gajos d’Ouro, bem escolhidos que são pelo sommelier Lima, chegam com as melhores cotações. Este aqui, o Val da Ucha 2016, abocanhou 90 pontos da Revista Adega pela leveza, profundidade e a beleza de sua cor rubi. O curioso é que não temos um vinho [ Leia mais… ]
Oeufs en meurette. Basicamente, um ovo pochê, dito “perfeito”, de gema elegante, servida com um molho à base de vinho tinto, temperos e croûtons de pão da casa. Mas por trás deste serviço simples há uma complexa história da gastronomia francesa, deste prato que já completou mais de 500 anos de trajetória. [ Leia mais… ]
VINHO É A MAIOR DIVERSÃO Reedição e amplicação da coluna LETRAS GARRAFAIS, publicada no caderno Rio Show, de O Globo, em 26 de fevereiro de 2016 Domingo é dia de Oscar. Circulando pelos jornais americanos, muitos sugerem snacks e drinques para a festa, que, lá é sessão da tarde, mas aqui entrará pela madrugada. [ Leia mais… ]
Devia ter meus 18 anos quando meu tio me enviou uma mensagem que os antigos chamavam de carta. Tinha o timbre do charmoso Hotel Plaza, em Nova York e, nela, ele descrevia, com caneta tinteiro, o pedido que fizera para seu café da manhã no quarto, meia dúzia de ostras de uma garrafa de chablis. [ Leia mais… ]
VINHOS, O NOVO PECADO DA CARNE Como diferentes uvas transformam dão nova grandeza a seu churrasco Pedro Mello e Souza O outono é uma temporada emblemática para os vinhos. Mais do que isso, é um ícone. E não somente porque é a época das colheitas no hemisfério norte, mas também porque [ Leia mais… ]
Aligoté, a uva branca esquecida da Borgonha. E reintegrada, cada vez mais, por produtores como Albert Bichot. Não conhece? Deveria. Nos anos 50, era um vinho de álcool tão baixo que podiam tomar no café da manhã. E de acidez tão alta que punham um pouco de licor de cassis para adoçar. Pronto. Criado o [ Leia mais… ]
VINHOS O NOVO PECADO DA CARNE Como diferentes uvas transformam e dão nova grandeza a seu churrasco Pedro Mello e Souza O outono é uma temporada emblemática para os vinhos. Mais do que isso, é um ícone. E não somente porque é a época das colheitas no hemisfério norte, mas também porque [ Leia mais… ]
Existem vários Bonis, no imaginário carioca: o workaholic, o mago da televisão, o visionário da propaganda, o amante do jazz, o entendedor de vinhos e o que ama gastronomia. Perguntado sobre qual seria o Boni segundo ele próprio, surgiu de cara a personalidade do gourmet: “Boni é uma mistura dessas coisas todas, porque, no fundo, [ Leia mais… ]
Os vinhos de chablis são próprios para qualquer estação quente, inclusive os rápidos “veranicos” do inverno brasileiro. Fresco, levemente mineral e de bela acidez, o rótulo chega em rótulos tradicionais como os de Christian Moreau. É produzido com uvas chardonnay de vinhas de 40 anos de idade, que não passam por madeira, o que garante [ Leia mais… ]
Há calor na estrutura de sua uva, a chardonnay, há conforto no calor mineral que as pedras quentes do verão da região transmitem ao vinho, há aconchego das notas de peras cozidas. Este é um rótulo que pode ser considerado quente, não importa a temperatura, graças à estrutura que esse vinho traz da Borgonha, mais [ Leia mais… ]
Mineral já no nariz, com frutas que vão do abacaxi à maça. Toquezinho de manga. A boca checa a crispar de tanta pedra, mas não é fechado – pelo contrário, é rico, denso e, mais importante, refrescante. Ganha muita elegância à medida que passam os minutos – foi o que ficou mais tempo na [ Leia mais… ]
A atriz e cantora Carla Bruni-Sarkozy foi a madrinha de um dos maiores acontecimentos anuais da Borgonha: o grande leilão de vinhos do Hospice de Beaune, que aconteceu ontem, na bela cidade da Côte d’Or. E deu sorte. Ao lado do dublê de ator e vinhateiro Gérard Dépardieu – e daquele marido dela, que [ Leia mais… ]
Foram duas visitas. Na primeira, em 2007, o mundo ainda estava mergulhado na Idade da Pedra Lascada. Concordará comigo quem se lembrar de que não existia ainda a câmera digital. Wi-fi era um golpe de sorte; o laptop, então pesado e grotesco, um luxo; o iPhone, ainda uma ficção; o Facebook, um embrião. São [ Leia mais… ]
De Monselet a Dumas, a poesia do escargot, uma iguaria “sans vergogne”. “Je t’estime et je t’aime, escargot de Bourgogne, Pour ta sage lenteur, et ce goût du foyer Qui te fait transporter ta maison sans ployer, Vagabond méthodique et cornu sans vergogne”. Do occitano ‘escaragol’, a partir do provençal ‘caragou’. É [ Leia mais… ]
Sabe-se que os grandes gênios da mesa contemporânea já puseram os seus pezinhos na cozinha da química e da biologia. No mundo das adegas, a coisa não é diferente. Quem deu a prova disso é o enólogo (e, bien sûr, químico, e biólogo) francês Philippe Pacalet, que esteve novamente no Brasil, seu [ Leia mais… ]