Já que tivemos o 4th of July… Ham & eggs, o popular “ramanegue”, tal como era pronunciado no Bob’s, o antigo, o antigo, o original, o único, o extinto. Aqui, preparo em uma versão mais suave, sem fritura, com um presunto o tipo royale razoavelmente decente, com os ovos de 4 minutos, antes de passar [ Leia mais… ]
Hero breakfast. San marzanos com o mozzarella da Fazenda Santa Helena, em São Paulo: fresquíssima, “nutty”, suculenta. Pena eu não ter manjericão fresco, pois seria a caprese perfeita, inveja de qualquer capriota. Me virei com orégano, que a massa do queijo fez brilhar. Direto dos estúdios do Talheres Lounge, em foto no estilo “chiaroscuro”, [ Leia mais… ]
Quem diria, a melancia, gigantesca, quase inconveniente, mas de polpa fresca, de um vermelho irreproduzível, já era pop há mais de um século, muito antes que chefs como Carlo Cracco e Andoni Anduriz, do Mugaritz, trazerem seu frescor para os contrastes de suas degustações. Aqui, foram seguidos por Pedro de Artagão, Felipe Bronze [ Leia mais… ]
Está lá, na porta do último Grey’s Papaya que sobrou, o da 72, Boradway: é a pedida para quem está quebrado. E um duplo cachorro quente desses, por ser a pedida, foi batizado de Recession Special. É alta gastronomia entre dois pães de leite, um café da manhã para todos os campeões, um dos ícones [ Leia mais… ]
Não cozinho como um profissional, mas dou minhas cacetadas. Essa é uma delas. Parece simples, mas o ponto, o olho e o pulso para manter o preparado na distância adequada do foto valem tudo. Me lembra o Sr. Carlos Perico, do Antiquarius, entrevistando “chefs”. Depois de ler seus currículos, recheados de batatas cortadas no [ Leia mais… ]
Eggs. Será o benedict? Segundo o autor John Mariani, a fórmula dos ovos pochês, sobre muffins e bacon (originalmente aquele dito canadense) seria o campo de batalha entre dois hotéis de Nova York, o Delmonico, com o chef atendendo ao capricho de um certo LeGrand Benedict; e o Waldorf Astoria, por sugestão do milionário Lemuel [ Leia mais… ]
Nunca entendi porque a adição de um ovo frito sobre um croque-monsieur o transforma em um croque madame, já que a adição o torna mais pesado, mais viril e mais opulento. Contribui para a denominação o fato do prato ficar mais bonito, mais elegante e mais apaixonante. É o caso desse aí, da foto acima, [ Leia mais… ]
A nossa sorte é que o Ovomaltine é anterior a essa febre do chocolate percentual, que te proibe de cultuar sabores de infância e de constrange a idolatrar amargores insuportáveis. Assim a gastronomia perde a graça. Mas o antídoto está no próprio Ovomaltine, aquele do Bob’s, velho de guerra, batido naquela coqueteleira de pino e [ Leia mais… ]
Em qualquer café do mundo, discute-se a globalização com uma faca sempre afiada contra os americanos, mesmo que, na maioria dos casos, não se saiba o porquê, especialmente quando a discussão acontece em um fórum tão prosaico quanto a mesa de um Starbucks . Mas quando a discussão termina, diante de uma xícara de café, [ Leia mais… ]
Volta e meia, lanço uma brincadeira no instagram sobre o meu café da manhã, lembrando o absurdo de não termos ingredientes como shoyu, ovas, coentros, pimentas e outros condimentos, massas e seus ensopados, carnes como o de cordeiro e seus molhos. Não é só uma debochada com o senso comum – odeio café com leite [ Leia mais… ]
Dia desses, reclamei que, após tantos anos de convivência, a Kellog’s não aproveitou nem uma fração do dinheiro que eu paguei a eles para desenvolver um pacote que, na hora de abrir, não exploda como uma granada e transforme meus cereais matinais em uma erupção de estilhaços doces, que se escondem nos cantos e são [ Leia mais… ]
Virou uma versão estilizada do Morro Dois Irmãos, daqui do lado. Mas o exercício do fotógrafo mirim durou pouco – os modelos, idem: fofos e bem recheados por dentro, cascas morenas e quebradiças por fora, eram os pães de gergelim (esquerda) e azeitona (direita), do Guy, um misto de pão com bistrô na [ Leia mais… ]
Sim, oficialmente, desde que passou a integrar a rotina dos egípcios, a mesa dos gregos (literária ou não), a liturgia judaica, os cânones da Igreja – “Esse é o Meu corpo, tomai e comei…”, diz a ladainha, que eu aprendi sob ameaça furiosa de uma régua de madeira, no extinto (moralmente) Externato Marista de Lisboa. [ Leia mais… ]
Para se comer bem em Londres, basta pedir o café da manhã também no almoço e no jantar, certo? Não, muito errado. Come-se magistralmente na Cidade de Westminster. Mas por trás dessa brincadeira, hoje datada, fica a máxima que ensina algo fundamental naquela cultura: o café da manhã inglês, o English breakfast, é uma refeição [ Leia mais… ]
Chinelos e pão quente em uma foto limpa e, claro, deliciosa. São imagens emocionais que, a meu ver, integram o conceito de simplicidade criativa, que nosso Gustavo Bastos tanto defende. Essa peça ganhou medalha de ouro no festival publicitário Epica 2010, por essa criação da agência Saatchi & Saatchi.
Os léxicos afirmarão: todos os sinônimos para o verbo curar levam ao conceito de pureza. No caso da culinária, a cura vai mais adiante e revela um processo que, além de conservar os alimentos em que atua, confere paladares, afina textura e apura sabores como poucas técnicas de cozinha lograriam. Fumaças, sais, sumos ou mesmo [ Leia mais… ]
Uma noite dessas, uma conhecida postou uma foto da lua crescente sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dias antes, a Cris Beltrão, do Bazzar, já tinha postado uma outra, no entardecer sobre a Place de La Concorde. Uma antes, outra depois de eu recorrer ao meu Idiot’s Guide to World Religions para me reciclar sobre o [ Leia mais… ]
A fórmula é tão simples que não dá pra dizer quem fez a primeira omelete. Gorda, fofa, baveuse, como dizem os chefes, a iguaria ainda é um campeão de audiência, em bistrôs ou em bufês do café da manha de hotéis. Mas é também um campeão da cozinha rústica, até na origem da palavra. Antigamente, nos [ Leia mais… ]
A casa fica perfumada, a boca fica limpa e, até agora, vítima que sou das azias, nada sofri. E senti notas de cardamomo, pele de nozes e chocolate amargo. E um travinho de erva fresca. Pudera. É um café que vem de São Sebastião da Grama, um município de São Paulo que quase não encontro [ Leia mais… ]
José Lins do Rego ficaria contente. Os “meninos de engenho” dentro de todos nós ainda podem sentir o cheirinho de pão fresco e de bolo quente graças a Clécia e Elen Casagrande, que abriram seu restaurante, o Bistrot da Escola, na mesma casa em que morou o romancista, na Rua General Garzon 10, no [ Leia mais… ]