Quem disse que o kir royal saiu de moda? É um dos drinques mais pedidos no bar do Gajos d’Ouro, especialmente por quem curte o happy hour naquela varanda voltada pra Ipanema. É uma receita antiga, mas que volta à moda de forma curiosa. Quando um pede, à mesa inteira acaba pedindo também. A [ Leia mais… ]
Tradução direta da expressão Chez Claude: Na Casa do Claude. Tradução ainda mais direta: Claude Está em Casa. Mais ainda, Claude Está se Sentindo em Casa. Ele anda circula, mete a cara nas mesas, checa se está tudo bem. Anda, mexe, dá ordens, faz observações, tira pedidos. Não é renascimento, é renacença de Claude Troigros, [ Leia mais… ]
O que a chuva não faz no Rio, que é refrescar, esse aí cumpre com aplomb. Viapiana Brut Champenoise. Estala na boca, depois de 5 meses amando suas leveduras, nas quais conta a história de três uvas e seu encontro raro: chardonnay, viognier e glera, antiga prosecco. Nos aromas, as profundezas dos pães, das frutas [ Leia mais… ]
Notinhas de ervas, flores do campo, limões verdadeiros, que consumidores desinformados dizem ser “siciliano”. E uma ponta de pitanga e de outras frutinhas tropicais, que dão simpatia à bebida, divertimento na abertura da refeição. Deve ser consumido gelado – com as doçuras residuais, a temperatura torna o vinho molenga, mesmo com o baixo nivel alcoólico [ Leia mais… ]
Às vezes, o motivo da comemoração está na mesma mão do brinde e ninguém percebe. No caso da Barnaut, um champanhe leve mas com estrutura, próprio para celebrações, comemos mosca. No ano passado, eles comemoraram 140 anos de existência. Para saber um pouco mais desse rótulo, fui ao único dos compêndios que deu alguma bola [ Leia mais… ]
Cecilia Aldaz Oro (da matéria Com que vinho eu vou?, publicada no Caderno ELA Gourmet, abril de 2014) Moqueca Rosé seco Um dos desafios com esse prato é fazer frente ao pimentão, ingrediente mas marcante da receita. Por isso, sugiro um vinho rosé muito estruturado, totalmente seco, mas com muita fruta vermelha, como [ Leia mais… ]
Gabriela Teixeira Bottega del Vino (da matéria Com que vinho eu vou?, publicada no Caderno ELA Gourmet, abril de 2014) Cozido Um tinto leve e fresco Como o sal reforça os sabores, um vinho de muita estrutura e de muito sabor poderia sair prejudicado aqui. Para contrastar com a rusticidade dos embutidos, o ideal [ Leia mais… ]
João Pedro Lamonica, Alloro (da matéria Com que vinho eu vou?, publicada no Caderno ELA Gourmet, abril de 2014) Caldinho de Feijão Espumante brut rosé Vai depender do grau de tempero, pois no caldinho de feijão existem temperos marcantes no paladar como alho. As gorduras de torresminhos e linguicinhas dão ao caldinho mais consistência [ Leia mais… ]
ED ARRUDA, CIPRIANI (da matéria Com que vinho eu vou?, publicada no Caderno ELA Gourmet, abril de 2014) Escondidinho de carne seca Tinto primitivo O vinho que sugiro é um tinto do sul da Itália, da uva primitivo, que poderia ser da Manduria ou Salento. O escondidinho requer perícia. É um prato estruturado com [ Leia mais… ]
Já iniciei essa série antes, mas, por conta dos créditos, coisa rara hoje em dia, inauguramos oficialmente o Q.M.A.E.V.F.C.B., iniciais de “Quem me apresentou esse vinho foi a Cristiana Beltrão”. É uma chancela exclusiva, a única que traz, em seu caderno de obrigações, algo que qualquer outro selo de denominação jamais terá: certificação de coisa [ Leia mais… ]
Oficialmente, Tejo é o novo Ribatejo. É lei, desde 2009 dentro de um processo de divisões mais claras aos estrangeiros. Mas entre os produtores, há o Novo Ribatejo, com olho menos às obrigações da denominação e mais na revisão da escolha de castas, nos tipos de plantio, nas fórmulas de vinificação. E nas produções contidas [ Leia mais… ]
Como toda idéia simples, genial. Em vez do licor de cassis, uma dose de ginja. Com direito a uma das frutinhas – diz-se “com elas”. E aí está a contribuição alentejana para o até então cafonérrimo kir royal. Foto ruim em um lugar ótimo, o The Decadente, bar da moda em Lisboa. Comidinhas, bebidinhas, badalação, [ Leia mais… ]
Dei essa nota em 2011, quando a vodca com bolhas começou a fazer sucesso lá fora. Era uma promessa de frescor e de elegância no consumo da bebida – e de um upgrade em seu já infindável potencial para o preparo de coquetéis. Assim, a Camitz espalhou-se por toda a face do mundo civilizado. Cumprida [ Leia mais… ]
Há safras desse champanhe que já ganharam 99 pontos na Wine Spectator. É de se chamar a atenção, pois a revista dá menos destaque do que deveria ao estilo – e concede espaço a outros espumantes duvidosos. Mas o que vale nesse rótulo, o Clos de Goisses, da Philipponnat, é a estrutura com textura, [ Leia mais… ]
Valtenese é uma região lombarda de sopé alpino. Resorts de inverno, largas rotas de trilhas e a tranquilidade do Lago di Garda são as marcas que o acompanham pelo mundo. Mas os italianos preferem se referir ao seu terroir, no mesmo estilo em que os franceses falam de seu Landais ou de seu [ Leia mais… ]
É uma brincadeira recorrente sobre o calor carioca: há duas estações, o verão e o inferno. Humores à parte, a temperatura não cede e os trópicos nos dominam. E o sorvete é a pedida lúdica, um desespero revisionista de nosso passado de pobres picolés. Mas como os anos 70 terminaram há alguns dias, não [ Leia mais… ]