Gostando de ver o avanço das cervejas no estilo IPA no rótulos próprios dos restaurantes. Antes, tínhamos cervejas fáceis, como as lagers, de linha alemã ou as pragas à base de trigo, nenhuma delas com qualquer paladar mais corajoso. Aqui, como já reportei com os posts sobre a red ale do Lasai com a Wäls, [ Leia mais… ]
Meu lema: bom gosto e gosto bom, nessa arte à la Monet. Lindíssimo rótulo da “IPA Nema”, session IPA que a carioca Three Monkeys acaba de lançar. Manto bronzeado, corpo fino, leve como convém, duplamente refrescante pelo efeito da chamada DDH, uma dupla rodada de dry hopping, com a carga dos lúpulos no fim do [ Leia mais… ]
Consistência e domínio de aromas e amargores. Esse pessoal da Stone faz o que quer. Nessa aí, a Ghost Hammer, um IPA sazonal, a complexidade que vai da secura da folha de chá à acidez do damasco. Manto belíssimo, que reflete a luz com tons de ouro velho, de seu teor não filtrado. Seria o [ Leia mais… ]
Surpresinha no mundo das cervejas de verdade. Equilíbrio nos lúpulos e no malte dessa IPA marcada mas tranquilona, charmosa, com B de Blind, produzida pela Antuérpia, por encomenda de dois diletantes que, se são amadores na cerveja, são profissionais na qualidade: Maurício Saade (ex-Diesel) e Roger Magalhães (Esplanada Grill). Agradável, perfumada, equilibrada, [ Leia mais… ]
Por que New England? Porque a Nova Inglaterra é famosa pelos rótulos míticos, daqueles que produzem pouco e não exportam menos ainda. Tomam tudo. Quem não viajar, não vai provar. A experiência, uma explosão mundial nos últimos seis meses, é quase completa para quem degusta: boca cheia e generosa e duas marcas que dão o [ Leia mais… ]
Um dos exemplares de como o Brasil entende as suas extreme beers, de amargor agudo, aromas proeminentes – manga, neste caso desta espetacular cerveja da Mistura Clássica. Mas se temos manga madura, tempos também a manga verde, invocada não pela carga pesada de lúpulos como o amarillo e o mosaic – um pouco do amargor [ Leia mais… ]
Da série cereais matinais: Blumenau e a contribuição catarinense para o equilíbrio das cervejas do estilo IPA. Sob essa roupa dourada, a boca estala de frescor, de perfume de manga e daquele amarguinho que nos faz avançar no primeiro pato com repolho roxo que as rotas catarinenses me fizerem encontrar. Mas como não encontrei repolho [ Leia mais… ]
A cena aconteceu há cinco anos. E lembrava o cenário desconfiado dos antigos filmes de gângsteres, da época da lei seca americana, no melhor estilo da série Boardwalk Empire: dois homens com sacolas grandes e disformes entrando no restaurante, olhos alertas, suspeitando do risco em cada canto. Uma mulher, o contato, os acompanhava, um repórter [ Leia mais… ]
Rótulo novo, sabor antigo, equilíbrio eterno e densidade encantadora na fórmula de Leonardo Botto para a cervejaria de Niterói. Aquilo que já confessei na coluna como sendo a melhor cerveja brasileira começa com o nariz, que vende o malte e os lúpulos (summit e galaxy). E prossegue com maciez, mas com consistência; com amargor mas [ Leia mais… ]
Da série “cereais matinais”, que mantenho no Instagram, essa é uma uma cerveja daquelas de rachar a sede e fechar o olho de prazer. Tem acidez, paladar e uma coleção de aromas de frutas várias que devemos a essa conexão California-Nova Zelandia, que foi apresentada em evento no Delirium Café. Green Flash Green Bullet [ Leia mais… ]
Tem potência, aroma floral e trigueiro, casquinhas de limão no nariz e na boca. O paladar tem aquela secura e aquele frescor de uma IPA típica, com final de amargo que alarga a boca. Manto âmbar, carbonatação densa e uma textura que deixa a boca cheia. Petiscos e o hambúrguer de praxe são aos companhias. [ Leia mais… ]
Cerveja com a marca de um restaurante estrelado é coisa rara. Aconteceu com Ferran Adrià. E, agora, acontece com o Aprazível, em Santa Tereza. Famosa pelos vinhos, a casa traz uma gama de cervejas artesanais, em parceria com a cervejaria Röter, do Rio de Janeiro. Começou no ano passado com a Pale Ale, que combina [ Leia mais… ]
A idade das cervejas alemãs é longa e provecta. A nova idade recomeça com aquilo que o mercado solicita: novidades, especialmente depois que as cervejas inglesas e americanas entraram no nosso mercado sem qualquer cerimônia, apoiadas pelo estilo guerrilheiro de marcas como a BrewDog e a Dogfish Head, a Mikkeller e a EvilTwins. Nesse rastro [ Leia mais… ]
Há uma cerveja que os beer hunters brasileiros, que conhecem bem a diversidade da cerveja da Califórnia, estão rezando para chegar logo. É a simpática Lagunitas, que, por enquanto, só conseguimos encontrar em eventos como o Mondial de la Bière. Ou em algum ponto em que o dono traga uma caixa debaixo do braço.É tão [ Leia mais… ]
Não espere delicadeza das cervejas americanas da Rogue. Aliás, não espere isso de nada sob qualquer colarinho da Costa Oeste, do sul da Califórnia até os confins do Oregon, de onde vem essa belíssima cerveja. Espere, isso sim, personalidade, equilíbrio, amargores presentes mas pouco incoômodos. E muito frescor, sempre, com frutas sem proeminências ou as [ Leia mais… ]