Bacalhau Nunca-Basta Gajos d’Ouro Ipanema, Rio de Janeiro É uma das variações do mítico bacalhau dourado, o antigo “bacalhau nunca chega”, do saudoso Antiquarius, é uma criação de Carlos Perico quando ainda comandava a cozinha da Pousada Santa Luzia, em Elvas. De lã, ele veio para o Brasil e trouxe essa que se tornou [ Leia mais… ]
É raríssimo pra mim sugerir salmão como prato do dia. Enjoei não pelo sabor, mas pela falta desse sabor com preparos trágicos, alguns tão bem passados que cheiram a maresia. Mas quando é feito com atenção, vale a pena. Aqui, salmão é atento, selado sobre massa harusame, moyashi (broto de feijão), edamame, wakame e [ Leia mais… ]
Já provei feijoadas ruins na minha vida, mas acho que, aqui, foi quebrado algum limite de decência. E quem conhece comida de hospital me entenderia ainda mais no momento da primeira garfada, do feijão, em que esperamos algo saboroso, intenso, guloso e compensador – mas, no lugar, sente gosto de pura água, formal, marcial Não [ Leia mais… ]
O nome da casa, risonha na decoração, é um trocadilho com a marca do cardápio: os risotos. Traduzindo, é um restaurante pequeno, instalado na Galeria de Artes Rio, com intenção de bistrô moderno e florido pela frequência de uma agência de modelos que fica ali perto. Abre para almoço e jantar, mas é pelo buxixo [ Leia mais… ]
Nunca entendi porque a adição de um ovo frito sobre um croque-monsieur o transforma em um croque madame, já que a adição o torna mais pesado, mais viril e mais opulento. Contribui para a denominação o fato do prato ficar mais bonito, mais elegante e mais apaixonante. É o caso desse aí, da foto acima, [ Leia mais… ]
Esse aí é um dos pratos principais do menu de outono do Bazzar. É um vulcão às avessas, já que erupção da gema do ovo de pata acontece por fora e a lava cai pra entro. E invade um desfiado de peito de pato defumado em um leito de outro magma, o purê de cará. [ Leia mais… ]
Cravo, canela e… doce de leite argentino. Gabriela, sua canalha, bonitinha mas ordinária, cumpriu a agenda da moda, de namorar os estrangeiros que vieram pra copa. Marcos Sodré, consider yourself awfully complimented! A casa é uma beleza e dá mais uma escala para quem faz o circuito gastronômico da Rua Barão da Torre, em Ipanema. [ Leia mais… ]
Todos os que vão ao 706 – eles grafam como 7Zero6 – fazem a mesma foto: o pôs do sol por trás do Morro Dois Irmãos. Lindas, mas muitas e, portanto, idênticas. Boring. Já deu. Mas a vista está ali para dar um pano de fundo idílico ao misto de lounge e restaurante de pratos [ Leia mais… ]
Vou dar nova chance. Sempre dei chances ao passado, alegremente, especialmente no caso de um cheeseburguer. Não deu certo, acontece. Mas quando chegamos em uma casa com a chancela Troisgros, não podemos nos dar ao direito de dar instruções, nem sequer aquelas que possam levar alguém ao óbito, como a intolerância alimentar. Exagero, claro. Não [ Leia mais… ]
Torta di mirtilli e crema al mascarpone Chef Paolo Lavezzini Fasano al Mare Ingredientes para 4 pessoas: Para o recheio 300 g de mirtilos frescos 30 ml conhaque Modo de preparo: Saltear os mirtilo em uma panela com um pouco de cognac. Reservar. Para a massa: 200 g farinha de trigo [ Leia mais… ]
Sirizinhos, espetinhos, cocos, mates… quantos petiscos, gostosuras e delicadezas que encontrávamos na praia e que nos fizeram crescer fortes e vigorosos depois de anos de mar e areia, foram proscritos, coibidos ou, simplesmente, proibidos? Mas se ninguém passava mal na praia, passa bem agora, com o cardápio temperado com sal e manifesto do Bazzar, que [ Leia mais… ]
Esse post é sequência do anterior, o Vai dar praia 1, em que falo do cardápio do Bazzar, que relembra os produtos proibidos nas praias pelas autoridades que se afirmam competentes. No Bazzar Café, a intenção não passa por aí, mas por uma visão moderna dos sanduíches, com formatos e ingredientes diferentes mas amigáveis, simples [ Leia mais… ]
Já iniciei essa série antes, mas, por conta dos créditos, coisa rara hoje em dia, inauguramos oficialmente o Q.M.A.E.V.F.C.B., iniciais de “Quem me apresentou esse vinho foi a Cristiana Beltrão”. É uma chancela exclusiva, a única que traz, em seu caderno de obrigações, algo que qualquer outro selo de denominação jamais terá: certificação de coisa [ Leia mais… ]
Tudo bem, Alain Ducasse, no Louis XV; Eric Ripert, no Le Bernardin e, agora, David Rumm, no Eleven, fizeram seus brulés, chegou a hora de fazermos o nosso, bem brasileiro. E na mesa, na frente do cliente, com direito a show pirotécnico: são os ovos brulés do Esplanada Grill, fritos como convém, com a gema [ Leia mais… ]
Assim mesmo, com um S só, como cantam os argentinos. Mas as denominações são várias: tira de assado, costillar, short rib, Miami rib (quando mais fino), costela de tira. Mas o fato é que esse corte que todos curtem mas pouco cobram dos restaurantes está começando a chegar no mercado. Era difícil até mesmo encontrar [ Leia mais… ]
Terça-feira seca, ensolarada, com ligeira brisa salina, enfim, de tempo bom. Se a meteorologia não concorda, problema dela, que faz previsões, não certezas como a da noite dessa terça, 12 de novembro, quando clima estará privilegiado no Bazzar, em Ipanema, no momento em que começar o serviço do evento Tempos Bons, um jantar inédito, o [ Leia mais… ]
O churrasquinho no espeto é um monumento da gastronomia carioca. E de caráter arqueológico, já que está na crônica das ruas do Rio de Janeiro, na arqueologia e na literatura. Era quitute de trabalhadores libertados – ou até de seus senhores empobrecidos. Em qualquer caso, a origem humilde significava riqueza de aromas – o cheiro [ Leia mais… ]
Hoje tem Grand Tasting. Não é apenas um dos conhecidos road shows que as importadoras promovem com os produtores. É a seqüência de um trabalho que a marca mantém em agenda o ano todo, que inclui jantares harmonizados e interessantes provas cegas ou com conteúdos históricos. à frente, o sommeliel Michel Couto. Hoje, quarta-feira, 22 [ Leia mais… ]
Pôr do sol: o negroni de Cristiana Beltrão Bazzar, Ipanema, Rio de Janeiro Oficialmente, um drinque clássico como o negroni deve ser vermelho como um rubi, uma pequena pedra precisa lapidada pelos bartenders, preparado conforme os versículos das bíblias dos coquetéis, certo? Errado. Recentemente, um grupo de especialistas – jornalistas, chefs, restaurateurs e [ Leia mais… ]
O CHAMPANHE DESCONHECIDO Degustação às cegas de 24 rótulos de champanhe trazem surpresas a quem conhece. E boas notícias para quem não conhece Pedro Mello e Souza (Matéria publicada no Caderno ELA, de O Globo, em 22 de dezembro – a íntegra dos textos, com depoimentos, os processos e os perfis de rótulos, assinados por [ Leia mais… ]
Não costumo divulgar promoções. Tendem a banalizar o processo, o produto e o veículo, o meio e a mensagem. Mas quando um valor mais alto se alevanta (sorry, Camões), como um pequeno valor pelo maior bom gosto, o caso tem de ser trombeteado. É o jantar de reveillon do Vieira Souto, que, para início [ Leia mais… ]
Nos posts sobre o Bazzar Bubble Bar, deixei de citar um dos itens que valem uma refeição: o pulled pork, um sanduíche que eu conheci em um Hard Rock Café, nos anos 90. E voltei a provar como uma das indicações da Cristiana Beltrão para o cardápio de seu bar de bolhas. O antigo era [ Leia mais… ]
O Reinaldo Paes Barreto falou elegante e preciso: “tem a permanência do La Coupole, o desprendimento do Oyster Bar da Pennsylvania Station, o clima de um restaurante provençal”. Foi mais ou menos isso, ele me corrigirá – aí sim, será mais preciso. Acrescentei uma ou duas observações para tentar participar daquela definição de clareza [ Leia mais… ]
Nada no cardápio do Bubble Bar do Bazzar é aleatório. Os champanhes e os vinhos de Jerez, secos e minerais, cada em intensidade e personalidade característica, pedem pratos específicos, alguns regulamentares. São as ostras e os mariscos, o siri e a cavaquinha – e estão todos lá, mas de forma totalmente original. O regulamentar [ Leia mais… ]
Os limites do Quadrilátero de Ipanema são marcados, ao norte e ao sul, pelas águas de Ipanema e da Lagoa. A leste e a oeste, pela charmosa efervescência de um caldeirão que combina moda, estilo, cultura e paladar. Essas referências marcam também as imagens da infância, da adolescência, da vida acadêmica e comercial [ Leia mais… ]
Tiramisù Chef Luca Gozzani Ingredientes para 4 pessoas 400 gr de mascarpone 6 ovos 200 gr de açúcar Biscoito tipo savoiardo 10 unidades ou os artesanais 50 ml de café expresso 10 gr de cacau em pó 50 gr de chocolate amargo ralado 20 ml de vino marsala Biscoito: [ Leia mais… ]
Elas são louras, bronzeadas, intensas, instigantes. E deixam qualquer um com doce balanço. São as garotas de I.P.A., que caíram na moda e nas passarelas internacionais das cervejas. (Matéria publicada hoje, no caderno ELA Gourmet, do jornal O Globo) I.P.A. é a sigla de indian pale ale, como os ingleses batizaram uma das [ Leia mais… ]
Desde os fins do século passado, me recuso a dizer qual, o wagyu tornou-se uma febre entre os devoradores de carne. Chegou sob a grife do bife de Kobe e com a mística de custar 200 dólares o escalope. Desbancou o luxo maior que a época tinha na área: os angus certified britânicos. As [ Leia mais… ]
Gnocchi di papate dorati alla Mediterranea Do chef Luca Gozzani Ingredientes: Para a massa: 500g de batata 150g de farinha de trigo 2 gemas de ovos caipiras 30g de parmesão ralado 10g de sal Noz moscada e pimenta ralada a gosto Para o molho: 240g de lulas em carpaccio [ Leia mais… ]
Poderoso, opulento, suculento e muito saboroso. Esse é o ‘prime rib’, um dos mais nobres cortes que os cortes americanos e ingleses possam colher de seus gados bovinos. É o corte para grelhados por excelência e o belo desenho que proporciona, quando preparado ainda com o longo osso da costela, tornou-se o ícone dos cortes [ Leia mais… ]