Bacalhau Nunca-Basta Gajos d’Ouro Ipanema, Rio de Janeiro É uma das variações do mítico bacalhau dourado, o antigo “bacalhau nunca chega”, do saudoso Antiquarius, é uma criação de Carlos Perico quando ainda comandava a cozinha da Pousada Santa Luzia, em Elvas. De lã, ele veio para o Brasil e trouxe essa que se tornou [ Leia mais… ]
Já que tivemos o 4th of July… Ham & eggs, o popular “ramanegue”, tal como era pronunciado no Bob’s, o antigo, o antigo, o original, o único, o extinto. Aqui, preparo em uma versão mais suave, sem fritura, com um presunto o tipo royale razoavelmente decente, com os ovos de 4 minutos, antes de passar [ Leia mais… ]
Hamburger steak no hero breakfast, tal como era servido no Waldorf Hotel, na virada do século XX, quando figurava no alto do cardápio do restaurante, como um raro destaque. Para autores como Andrew Smith e Jeffrey Tennison (este, eu roubei do @andrecunhalima ainda nos bons tempos do Joe & Leo’s), essa é a forma [ Leia mais… ]
A receita é simples de pensar e difícil de executar, especialmente para aquilo que se presta um pão com ovo: a larica do fim de noite, o recurso derradeiro contra a ressaca inevitável. Exige um mínimo de destreza para deixar a gema naquela consistência mollet, como dizem os franceses, que não admitem a tradução para [ Leia mais… ]
Consultando antigos livros de receitas da hotelaria lisboeta, reparava que os restaurantes mais finos tinham cardápios com mais filés do que bacalhaus. São famosos até hoje os filés à Café, o embriagado, à marrare e, como esse aí, à Lisboa, no formato à cavalo, que os portugueses conhecem como bitoque. Por isso não [ Leia mais… ]
A farinheira dessa foto acima, servida no recém-inaugurado Da Silva, no CasaShopping, felizmente, já nos chega sem os dentes arreganhados da arrecadação. Delicadas mas intensas, defumadas e deliciosas, são as farinheiras, denominação genérica de chouriços defumados de massa de carne de porco e especiarias ligada com farinha de trigo, adicionadas de sal, alhos secos pisados [ Leia mais… ]
Não cozinho como um profissional, mas dou minhas cacetadas. Essa é uma delas. Parece simples, mas o ponto, o olho e o pulso para manter o preparado na distância adequada do foto valem tudo. Me lembra o Sr. Carlos Perico, do Antiquarius, entrevistando “chefs”. Depois de ler seus currículos, recheados de batatas cortadas no [ Leia mais… ]
A casinha naquela esquina da Rua Pacheco Leão sempre foi a passagem de uma espécie de “trottoir” de globais, famosos ou não, como no meu caso. Era uma gente errante, em busca de alguma coisa de qualidade para um almoço realmente satisfatório, mesmo se queimasse todo o bloco do antigo ticket refeição. Ticket, até tínhamos. [ Leia mais… ]
Eggs. Será o benedict? Segundo o autor John Mariani, a fórmula dos ovos pochês, sobre muffins e bacon (originalmente aquele dito canadense) seria o campo de batalha entre dois hotéis de Nova York, o Delmonico, com o chef atendendo ao capricho de um certo LeGrand Benedict; e o Waldorf Astoria, por sugestão do milionário Lemuel [ Leia mais… ]
Sal negro do Havaí? My ass… Fui pesquisar e toda a imagem de um Oceano Pacífico imaculado, virgem e exótico não passa de um raspa extraída de rochas no Chipre por um grupo de italianos. Essa é pra deixar Alexandre, o Grande, rolando no barril em que foi preservado. No mais, isso aí não [ Leia mais… ]
Nunca entendi porque a adição de um ovo frito sobre um croque-monsieur o transforma em um croque madame, já que a adição o torna mais pesado, mais viril e mais opulento. Contribui para a denominação o fato do prato ficar mais bonito, mais elegante e mais apaixonante. É o caso desse aí, da foto acima, [ Leia mais… ]
Esse aí é um dos pratos principais do menu de outono do Bazzar. É um vulcão às avessas, já que erupção da gema do ovo de pata acontece por fora e a lava cai pra entro. E invade um desfiado de peito de pato defumado em um leito de outro magma, o purê de cará. [ Leia mais… ]
Mais uma vez, o Atera, em Nova York, não está sequer na relação dos 50 Best, votação promovida por uma empresa de águas minerais, a italiana San Pellegrino, para prestigiar seus clientes. Isso não coloca o restaurante em dúvida, mas sim a própria lista. A casa está um degrau acima daqueles grandes de Manhattan que [ Leia mais… ]
O título desse post parece uma fábula de La Fontaine. Mas os tempos são outros e a frigideira crepita, especialmente na Inglaterra, onde ovo é coisa muito séria. Qualidade manda, a casta orgânica impera, o paladar determina, mas os cuidados com a granja, alimentação das galinhas e até a sanidade mental das aves mostram o [ Leia mais… ]
No andar de cima do mítico restaurante Per Se, no prédio da Time-Warner, Washington Square, está uma dica de como entender os cuidados que cercam os ingredientes de Nova York, seus frescores, seus aromas originais, suas caras locais: o restaurante A Voce. O salão aberto dá ao cliente uma das exclusividades do vizinho de [ Leia mais… ]
Não canso de destacar o quanto os grandes restaurantes em todo o mundo – o Brasil não é exceção – valorizam o ovo em seus cardápios. Se for um menu degustação, lá estará ele, quebrando os rituais de carne e peixe, brilhando com seus formatos colombianos e, acima de tudo, desafiando as intransigências dos vinhos [ Leia mais… ]
É grande? Resposta: é leve. É sentar e começar a degustar. A preocupação só vem antes: somente oito desses serviços serão preparados por dia. E a reserva é de até seis dias de antecedência. Faz parte: rigor rima com frescor, com atenção e com apuro de um menu-degustação de nível internacional. O conceito de [ Leia mais… ]
Ovos moles com sorvete de canela e nozes torradas De Ludmila Soeiro, elaborada na época em que estava à frente do restaurante Zuka, no Leblon Ingredientes para 6 pessoas: 1 xícara de água ½ quilo de açúcar 2 colheres de sopa de extrato de baunilha 24 gemas passadas na peneira 1 bola de sorvete [ Leia mais… ]
Tudo bem, Alain Ducasse, no Louis XV; Eric Ripert, no Le Bernardin e, agora, David Rumm, no Eleven, fizeram seus brulés, chegou a hora de fazermos o nosso, bem brasileiro. E na mesa, na frente do cliente, com direito a show pirotécnico: são os ovos brulés do Esplanada Grill, fritos como convém, com a gema [ Leia mais… ]
Uma parte do Rossio, em Lisboa, está de volta às suas tradições. Não que as formas da Praça da Figueira tenham mudado algo nos últimos tempos. O que aparece como documento para quem sempre comeu bem naquelas cercanias é o cardápio do novo restaurnte de Olivier Costa, o Honra. A badalação segue os rastros [ Leia mais… ]
Na gastronomia de Nova York deste início de outono, a ordem dos ingredientes sofreu uma inversão. O foie gras está discreto, a barriga de porco começa a perder força e o ovo volta à sua condição de acompanhamento. Nem carne, nem peixe: quem manda é uma erva, invisível no garfo e pouco prestigiada no Brasil [ Leia mais… ]
A receita é simples de pensar e difícil de executar, especialmente para aquilo que se presta um pão com ovo: a larica do fim de noite, o último recurso contra a ressaca inevitável. Exige um mínimo de destreza para deixar a gema naquela consistência mollet, como dizem os franceses, que não admitem a tradução [ Leia mais… ]
A surpresa a que me referi no post sobre a visita ao Entretapas é esse aí, um misto de batatas tremens, delírios fritos, cornucópias ibéricas, lingüiças, laricas e ovos fritos. É claro que isso substitui qualquer sobremesa. São os huevos rotos, que significa, literalmente, ovos rasgados, um picado em que a crocância da [ Leia mais… ]
Quem pensa que vai o restaurante Dinner, em Londres, e espera encontrar as acrobacias moleculares de seu proprietário, Heston Blumenthal, prepare-se para uma boa surpresa: pratos mais do que tradicionais; antigos, substanciosos, alguns medievais, marcam o cardápio da casa. O resgate do chef, eleito uma das vanguardas mundiais da gastronomia, começa com receitas do [ Leia mais… ]
Acaba de sair o resultado do concurso oficial do FIPC – Festival International de la Photografie Culinaire, que se encerra hoje, em Paris. O grande campeão foi o francês Philippe Exbrayat, com uma trilogia que envolve o ovo, a pena e aquilo que todos queremos: o golpe do garfo. O Grand Prix foi uma das [ Leia mais… ]
Quem esteve em Paris nesse fim de semana teve mais uma chance de dar uma olhada no FIPC – Festival Internacional de la Photographie Culinaire. O tema desse ano, que teve o chef Pierre Gagnaire como padrinho, foi o ovo (e as ovas), minha perdição no paladar, minha fixação gastronômica, meu fascínio culinário. De todas [ Leia mais… ]
Foto roubada do perfil do gourmet Ivan Marchetti, no Instagram. É um dos momentos que registrou em sua viagem à Itália, sem censuras alimentares e, muito menos, histerias em torno do colesterol. Uova in camicia é uma das denominações que os italianos conferem ao ‘ovo poché’, que conhecem ainda como ‘uova affogate’. A expressão [ Leia mais… ]
Sempre confio na liberdade criativa da Roberta Sudbrack. É uma experiência que nos permite ver uma espécie de lado B dos produtos brasileiros, com um apuro de preparo de nível A. Mas a cada virada de cardápio, a curiosidade e a expectativa chegam com uma pitada de temor: o de não encontrar dois itens [ Leia mais… ]
Para se comer bem em Londres, basta pedir o café da manhã também no almoço e no jantar, certo? Não, muito errado. Come-se magistralmente na Cidade de Westminster. Mas por trás dessa brincadeira, hoje datada, fica a máxima que ensina algo fundamental naquela cultura: o café da manhã inglês, o English breakfast, é uma refeição [ Leia mais… ]
No fim dos anos 80, quando o pintor Jorge Eduardo lançou o livro Realismo poético, ele trouxe ao cenário brasileiro uma primeira visão sobre o foto-realismo. Eram janelas reais, que serviam de molduras para quadros de paisagens urbanas do Rio. De tão realistas, pareciam fotos. Alguns apostariam nisso. Mais ou menos nessa época, [ Leia mais… ]