Muitos restaurantes têm o seu tipo de palmito. Alguns mais doces, como os clássicos juçara, que eram tão comuns nas antigas churrascarias. Ou os de açaí, mais gastronômicos do que aquela lama que a fruta proporciona. Outras, mais amargas, umas menos, como a pupunha, outras mais, como a guariroba dos goianos. No Rio, nenhuma supera [ Leia mais… ]
“A superfície é dourada e se mantém crepitante; a lâmina da faca desce fácil e suave; e o paladar invade a boca, em um complexo de texturas finas, de suculência perfumada e de aromas e sabores intensos e elegantes. Já na primeira garfada, o comensal pára por alguns segundos e fecha os olhos. E [ Leia mais… ]
Engraçado como os nomes de casas de carnes, steak houses e seus congêneres privilegiam mais o ingrediente, o fogo, o forno e a grelha – e menos o fundamento do preparo, o carvão. O chef Carlos Bertolazzi desfez a injustiça com a chegada do Carbone, um steak house de gravata frouxa, em que os rigores [ Leia mais… ]
O churrasquinho no espeto é um monumento da gastronomia carioca. E de caráter arqueológico, já que está na crônica das ruas do Rio de Janeiro, na arqueologia e na literatura. Era quitute de trabalhadores libertados – ou até de seus senhores empobrecidos. Em qualquer caso, a origem humilde significava riqueza de aromas – o cheiro [ Leia mais… ]
Há quem diga que arroz biro-biro é a versão paulistana do arroz maluco. E que remete à cabeleira confusa – e nada palatável – do Biro Biro, antigo ídolo do Corínthians e atual comentarista esportivo de uma das tevês abertas. Os antropólogos da gastronomia das duas metrópoles poderão apurar a origem autêntica [ Leia mais… ]