Um autêntico “hero breakfast”? Entrevero, assim mesmo, sem a letra i da grafia formal. Mais do que um clássico catarinense, é o melhor prato à base de pinhão do mundo, com a combinação animada da nossa noz mais suculenta, linguiça, charque e toucinho, fogo alto, frigideira firme, para liberar cores e sabores. Bandeira catarinense injustiçada [ Leia mais… ]
O alfabeto do porco Um compêndio que, de A a Z, extrai o que há de melhor nos cortes modernos e tradicionais da carne suína. O chef inglês Fergus Henderson não sai da moda há mais de uma década. Ele é um dos líderes do movimento de resgate das finezas das carnes de porco, sejas [ Leia mais… ]
A farinheira dessa foto acima, servida no recém-inaugurado Da Silva, no CasaShopping, felizmente, já nos chega sem os dentes arreganhados da arrecadação. Delicadas mas intensas, defumadas e deliciosas, são as farinheiras, denominação genérica de chouriços defumados de massa de carne de porco e especiarias ligada com farinha de trigo, adicionadas de sal, alhos secos pisados [ Leia mais… ]
Abaixo, um guia bem humorado de como usar o Azumi, através de itens ainda pouco conhecidos, como ankimo, karasumi, myoga e shishito, e outros hoje consagrados, como o usuzukuri e o yakitori, que, ao longo dos anos, conheci lá. É uma relação de dicas para que o cliente saia da sua própria zona de [ Leia mais… ]
Está lá, na porta do último Grey’s Papaya que sobrou, o da 72, Boradway: é a pedida para quem está quebrado. E um duplo cachorro quente desses, por ser a pedida, foi batizado de Recession Special. É alta gastronomia entre dois pães de leite, um café da manhã para todos os campeões, um dos ícones [ Leia mais… ]
Deixou de ser um corte de sociedade secreta. Isso, para os brasileiros, que se acostumaram a olhar com desconfiança para qualquer carne que não seja uma peça limpinha de boi. Entre os alemães, eisbein é a denominação que o ‘joelho de porco’ costuma ganhar, com especial apetite quando vem de mesas de bávaros e alsacianos. [ Leia mais… ]
Reguengos, Portugal. Em um só almoço, não se esgotam as histórias sobre a Herdade do Esporão. Elas começam na chegada, com as pedras (literalmente) no caminho até a sede contando a saga da propriedade desde as origens medievais. Na própria torre são servidos os pratos da terra, em belíssimas apresentações, logo após a degustação dos [ Leia mais… ]
O que esperar do Antiquarius Grill, que acaba de inaugurar em São Paulo? Uma revisão da tradicional casa carioca, mas com novas linhas na arquitetura moderna, como se Antonio Perico tivesse transportado o conceito do restaurante da quietude familiar do Alentejo para a vibração cosmopolita de Lisboa. No cardápio, mais tradições – mas também os [ Leia mais… ]
Os cenários parecem montados: é uma bruma que parece não se dissipar da primavera, que dá atmosferas a tudo o que o Chianti tem de legado: sua arquitetura, sua história, sua arte, seus copos e seus pratos. É uma região que mostra o que a Itália tem de diferente dos demais países europeus: apesar de [ Leia mais… ]
Uma parte do Rossio, em Lisboa, está de volta às suas tradições. Não que as formas da Praça da Figueira tenham mudado algo nos últimos tempos. O que aparece como documento para quem sempre comeu bem naquelas cercanias é o cardápio do novo restaurnte de Olivier Costa, o Honra. A badalação segue os rastros [ Leia mais… ]
As reclamações são infundadas: conseguir um lugar no Pipo, seja pela badalação de sua inauguração ou pela sua localização nobre, na Rua Dias Ferreira, sonho de consumo para qualquer comerciante no Leblon, é tão difícil quanto em qualquer outro restaurante. Basta dar uma viradinha no relógio e chegar um pouco mais cedo – ou um [ Leia mais… ]
Esquina de Broadway com 72 estão dois cartazes: o do local, o Gray’s Papaya, e o Inspection Certificate, o nada consta da saúde pública de Nova York. Por trás dos avisos, o mais baladados dos hot dogs da cidade. Finos, crocantes, defumados. Peça logo dois, um puro, para sentir o prazer da carne; outro, com [ Leia mais… ]
Em seu livro Food in History, a historiadora escocesa Reay Tannahill nos traz uma cena diferente das caçadas romanceadas de homens neolíticos. Romancista e gourmet que é, ela imaginou os pequenos prêmios que os caçadores se dariam o direito a degustar, no ato da vitória (ou da conquista, já que disputavam presas já abatidas com [ Leia mais… ]
Quem pensa que vai o restaurante Dinner, em Londres, e espera encontrar as acrobacias moleculares de seu proprietário, Heston Blumenthal, prepare-se para uma boa surpresa: pratos mais do que tradicionais; antigos, substanciosos, alguns medievais, marcam o cardápio da casa. O resgate do chef, eleito uma das vanguardas mundiais da gastronomia, começa com receitas do [ Leia mais… ]
Nos posts sobre o Bazzar Bubble Bar, deixei de citar um dos itens que valem uma refeição: o pulled pork, um sanduíche que eu conheci em um Hard Rock Café, nos anos 90. E voltei a provar como uma das indicações da Cristiana Beltrão para o cardápio de seu bar de bolhas. O antigo era [ Leia mais… ]
Falávamos de sardinhas. O peixe veio cru, enroladinho e guarnecido com uma salada alentejana feita em gaspacho e com um dos elementos da moda, em Lisboa: o carvão de choco – ou a lula crocante na própria tinta, obra de uma das estrelas da estação, o chef Alexandre Silva. Em placa de ardósia, uma saladinha [ Leia mais… ]
Ícone absoluto da culinária brasileira, a feijoada é, por convenção nacional e consagração internacional, a carioca: um cozido de feijões pretos devidamente refogados, que recebe carnes e fumeiros como o paio, carne-seca, costela de porco, toucinho, língua e orelha defumadas e, às vezes, carne verde, de vaca. Acompanham obrigatoriamente o arroz branco, a couve [ Leia mais… ]
London Calling Mais do que estrelas na mesa, estrelas da mesa Matéria publicada no Caderno ELA, de O Globo Há mais de meio século, circula uma brincadeira com a qual os próprios ingleses ironizavam a sua cozinha: “Para conseguir três boas refeições por aqui, basta pedir café da manhã também no almoço e [ Leia mais… ]
Esse seria um post para uma seção que eu iria inaugurar, mas deixei pra depois. Seria o “Foto roubada do Instagram do Dia”, uma variação do “Imagem do Dia”. Mas aí eu vi o registro do Alexandre Bronzatto, o nosso Bronza, sujeito delicado e picante, complexo e estruturado, crítico imparcial e advogado da boa mesa. [ Leia mais… ]
Sempre confio na liberdade criativa da Roberta Sudbrack. É uma experiência que nos permite ver uma espécie de lado B dos produtos brasileiros, com um apuro de preparo de nível A. Mas a cada virada de cardápio, a curiosidade e a expectativa chegam com uma pitada de temor: o de não encontrar dois itens [ Leia mais… ]
A pajata do post acima é mais do que uma especialidade da região do Lazio, onde prevalecem as iguarias à base de abbachio, o cordeiro de leite. É um caso do monumento da arquitetura culinária de Roma, um requinte que mora em seu endereço único: a simplicidade. E é também um dos destaques do cardápio [ Leia mais… ]
Clássico dos bares e restaurantes populares do Porto, onde tornou-se objeto de culto mantido pela inacreditável Confraria da Francesinha, criada em 2000. Trata-se de um sanduíche pão de miga com presunto, prego (filé), bifana (lombo de porco), salsichas e lingüiças abertas, todos cobertos por algumas fatias de queijo, o suficiente para derreter no [ Leia mais… ]
Os alentejanos não fazem cerimônia ao denunciar: “o presunto pata negra é feito com o nosso porco preto”. Afirmam com a tranquilidade, a segurança e a fleugma de que essa determinada certeza pouco contribuiria para a o reconhecimento da qualidade do seu rebanho suíno. Mas enganam-se. Oficialmente, o reconhecimento já veio há 8 anos, [ Leia mais… ]
Do basco ‘txistorra’, variedade de lingüiça fina como um dedo, de massa de carne de porco, ervas como a salsa e condimentos como o alho e pimentão vermelho ou páprica, que é embutida e levemente defumada. Pura ou grelhada, fornece bom recheio para o pão matinal, para os tapas ou para receitas como tortilhas [ Leia mais… ]