⠀⠀⠀⠀⠀ Falamos aqui de um dos vinhos da série Haut Peron, do rótulo Sauvignon Blanc. Uma ponta de marmelo, outra de pêssego e, para não dizer que não é um saugvignon blanc, uma pinceladade de alcachofra aqui e outra de pimentão ali. Mas o que vale é essa estrutura mineral, dura, quase salina da área [ Leia mais… ]
Loire da nascente: Domaine de Pothiers, Côte Roannaise, em uma área em que a gente precisa olhar de perto pra ver o Loire. Ou viver a área de outra nascente, a da família Troisgros. Pra esse tinto de uva gamay-saint-roman, de belíssimo manto rubi, variação daquele que gera o clássico da área vizinha do Beaujolais, [ Leia mais… ]
Devia ter meus 18 anos quando meu tio me enviou uma mensagem que os antigos chamavam de carta. Tinha o timbre do charmoso Hotel Plaza, em Nova York e, nela, ele descrevia, com caneta tinteiro, o pedido que fizera para seu café da manhã no quarto, meia dúzia de ostras de uma garrafa de chablis. [ Leia mais… ]
VINHOS, O NOVO PECADO DA CARNE Como diferentes uvas transformam dão nova grandeza a seu churrasco Pedro Mello e Souza O outono é uma temporada emblemática para os vinhos. Mais do que isso, é um ícone. E não somente porque é a época das colheitas no hemisfério norte, mas também porque [ Leia mais… ]
Aligoté, a uva branca esquecida da Borgonha. E reintegrada, cada vez mais, por produtores como Albert Bichot. Não conhece? Deveria. Nos anos 50, era um vinho de álcool tão baixo que podiam tomar no café da manhã. E de acidez tão alta que punham um pouco de licor de cassis para adoçar. Pronto. Criado o [ Leia mais… ]
Para quem conhece os champanhes da casa Pierre Moncuit, uma boa colocação em degustação às cegas não é surpresa. O jeitão vencedor do seu rótulo brut já chega na cor dourada, no perlage finíssimo, na boca mineral, densa, complexa, com um leque de aromas que têm pouco de inverno mas muito de outono, das frutas [ Leia mais… ]
O fim do verão na Europa traz as excitações e expectativas de duas colheitas para o mundo do vinho. A primeira, claro, a dos vinhedos. A segunda também envolve uvas, mas o terroir é o das livrarias. É nessa época que, quase simultâneos, surgem os dois guias mais vendidos do momento, saindo no mesmo dia, [ Leia mais… ]
Às vezes, o motivo da comemoração está na mesma mão do brinde e ninguém percebe. No caso da Barnaut, um champanhe leve mas com estrutura, próprio para celebrações, comemos mosca. No ano passado, eles comemoraram 140 anos de existência. Para saber um pouco mais desse rótulo, fui ao único dos compêndios que deu alguma bola [ Leia mais… ]
Ano que vem a Domaine Faively completa 190 anos cobrindo todas as áreas nobres da Borgonha, a grande maioria em propriedades próprias, mais de 80 por cento deles, de tintos festejadíssimos. Mas os brancos também têm suas relevâncias, com rótulos de denominações como Bâtard-Montrachet, Meursault, Corton-Charlemagne, Puligny-Montrachet e muito Mercurey. E há também o [ Leia mais… ]
Degustação às cegas no Esplanada Grill, o sommelier Robson nos traz aquele copo preto. Matamos que era branco, que era fresco, imaginamos um espanhol fino. Quase. Era um chardonnay da Comtes de Largeril, produtor do Pays d’Oc, sul (e sol) da França. Mais do que surpresa no paladar, no bolso: 69 reais. Não é o [ Leia mais… ]
Virou lugar comum dizer que Nicolas Joly tornou-se uma lenda entre os produtores biodinâmicos. Mas a qualidade dos vinhos que produz e a coleção de paladares, calores, texturas e sabores que esse rótulo nos traz, permite o discurso. O toque mineral, quase xistoso, é inconfundível na região desse vinhedo, que fica em Sevinnières, no Loire. [ Leia mais… ]
Fazia tempo que o beaujolais nouveau não chegava com tanta badalação no Brasil. Era uma sensação, em idos de 1998, quando Zózimo Barroso do Amaral deu na sua coluna, já não me lembro se no Globo ou no JB, que o Boni reuniria amigos no Antiquarius – ele inclusive – para degustar uma caixa que [ Leia mais… ]
Os vinhos de chablis são próprios para qualquer estação quente, inclusive os rápidos “veranicos” do inverno brasileiro. Fresco, levemente mineral e de bela acidez, o rótulo chega em rótulos tradicionais como os de Christian Moreau. É produzido com uvas chardonnay de vinhas de 40 anos de idade, que não passam por madeira, o que garante [ Leia mais… ]
Há calor na estrutura de sua uva, a chardonnay, há conforto no calor mineral que as pedras quentes do verão da região transmitem ao vinho, há aconchego das notas de peras cozidas. Este é um rótulo que pode ser considerado quente, não importa a temperatura, graças à estrutura que esse vinho traz da Borgonha, mais [ Leia mais… ]
Há safras desse champanhe que já ganharam 99 pontos na Wine Spectator. É de se chamar a atenção, pois a revista dá menos destaque do que deveria ao estilo – e concede espaço a outros espumantes duvidosos. Mas o que vale nesse rótulo, o Clos de Goisses, da Philipponnat, é a estrutura com textura, [ Leia mais… ]
A bela partitura que decora o Blanc Fumé de Pouilly poderia representar uma ópera. E comemorativa, se considerarmos que o produtor Didier Dagueneau estaria completando 30 anos de atividade quando foi produzida a safra 2011 desse sauvignon blanc do Alto Loire. Mas um vôo de ultraleve abreviou a sua atividade polêmica no mundo dos [ Leia mais… ]
Mineral já no nariz, com frutas que vão do abacaxi à maça. Toquezinho de manga. A boca checa a crispar de tanta pedra, mas não é fechado – pelo contrário, é rico, denso e, mais importante, refrescante. Ganha muita elegância à medida que passam os minutos – foi o que ficou mais tempo na [ Leia mais… ]
Na primeira vez, experimentei no Esplanada Grill, por indicação do sommelier, o Robson. Depois, no Le Pré Catelan, como uma das harmonias para o espetacular menu amazônico do Roland Villard. Fresca, mineral, boa estrutura e acidez, como convém a um Alsace. E concordo com o Oz Clarke, que definiu como “delightful” esse riesling do produtor [ Leia mais… ]
“Delightful”. É o que diz o mega-crítico inglês Oz Clarke a respeito desse riesling do produtor alsaciano Marcel Deiss, a quem se refere como um fanático por terroir, tal como consta na versão mais recente de seu guia Pocket Wine Book 2012. Notas de lichia se combinam com os típicos toques minerais da [ Leia mais… ]
Se alguém disser que um grupo de grandes vinhos de Bordeaux só podem ser encontrados às margens do rio Garonne, desconfie. Nessa sexta-feira, 9 de março, a partir das 16 horas, outras margens, as da Baía de Guanabara, reunirão em um só ponto, o Iate Clube do Rio de Janeiro, na Urca, uma [ Leia mais… ]
Vinhos: novos formatos? Foram mais mil anos de passagem da ânfora da garrafa. A pergunta agora é: qual será o próximo passo. Enquanto pequenas discussões em torno das tampas de rosca (e até as de vidro), antevendo o declínio da cortiça das rolhas, e de médias polêmicas envolvendo os vinhos em caixa, os [ Leia mais… ]
A dupla de nomes da marca não identifica uma associação de franceses. Nem muito menos de rótulos que traçam o mapa dos modernos vinhos do sul da França. Um de seus proprietários, Gregory Hecht, estará no Rio hoje para apresentar um painel de seus vinhos, incensados por Jancis Robinson, que indicou pessoalmente a sua [ Leia mais… ]
Os vinhedos de Hyères ficam a 130 quilômetros de um dos destinos mais nobres de sua história: o serviço para convidados especiais do jantar de casamento do Príncipe Albert de Mônaco, que aconteceu no início de julho. Foram 50 garrafas magnum de uma edição especial – e, desde já, exclusivíssima – do Domaine [ Leia mais… ]
Poucos champanhes (sim, a palavra é masculina) contam com um trabalho visual tão criativo quanto a Perrier-Jouët. Uma das mostras mais recentes disso é o desenho da garrafa e, principalmente, das embalagens duplas da cuvée especial 1998, formato magnum, que a maison lançou em março, para celebrar os seus 200 anos de existência. [ Leia mais… ]
E os vinhos franceses vão se reinventando. Dessa vez, coube ao rótulo Very Chic, da So Chic Wines, lançar uma caixa luxuosa de provas de sua linha de vinhos de Gigondas, Châteauneuf-du Pape e Vinsobres. Mas não em garrafas: em três tubos de ensaio, que são apresentados em estojo próprio e foram projetados para dar a [ Leia mais… ]
As mais antigas viagens do Seigneur de Villamont estão registradas em compêndio dos anos 1600. Mas as mais recentes viagens da nobre família da Borgonha, 4 séculos depois, são para o Brasil. E estão registradas desde o dia 29 de abril, quando os próprios representantes da centenária Maison Henri de Villamont apresentaram uma série [ Leia mais… ]
A chegada da linha de champanhes Joseph Perrier, última das grandes maisons da cidade de Châlons aconteceu no Brasil em grande estilo. Além das edições de cuvées Royale, nas versões brut, rosé, blanc de blancs e vintage, que estão no país pela primeira vez, a casa traz as raras cuvées Joséphine, inclusve na versão [ Leia mais… ]
Deu no The Telegraph. Deu no mundo inteiro, na realidade, mas foi no site do diário inglês onde vi, pela primeira vez, a notícia de que um artista chinês, Xu Lei, assinaria o rótulo da safra 2008 do Château Mouton Rothschild. E assim, com o olho azul no mercado oriental, a mítica grife francesa [ Leia mais… ]