“O vinho é a poesia da terra”, dizem os versos de uma antiga trova siciliana. A ternura das palavras reflete o amor com que aquele país (as regiões italianas denominam-se paese) dedica aos seus vinhedos e às suas regiões, que, conta a história, cultivaram as primeiras uvas de qualidade que viriam, no futuro, a se [ Leia mais… ]
Qual o resultado da união de dois terroirs diferentes? Complicado, sobretudo pelo desafio a uma lei: uva não deve viajar – quem planta e engarrafa na própria vinícola, se gaba disso e deixa claro no rótulo. Mas vejamos o que tivemos para o dia: um vinho longo e cheio, mas refrescante, estruturado, com uma textura [ Leia mais… ]
Nerello mascalese e nerello cappuccio são uvas da aventura extrema de um vinhedo e da ousadia máxima de um produtor. Os vinhedos dessa casta serão os primeiros atingidos pelas próximas lavas do Etna. Sim, a leitura é correta – não são levas, são lavas mesmo, as quentes, as que tingem a terra de um negro [ Leia mais… ]
A primeira experiência foi em Noto, fechando um almoço com a marca do gênio (simples, portanto) do mestre confeiteiro Corrado Assenza. Seis meses depois, descubro na adega do Esplanada Grill. Passo longo, não na distância, mas no paladar, um passito. E de Pantelleria, no caso, o Bukkuram de Marco de Bartoli, que, pela evolução dos [ Leia mais… ]
No dialeto siciliano, Lamùri é amor. E daqueles intensos, pelo paladar e pela estrutura desse vinho da linha da Tasca d’Almerita, um dos três que a marca produz a partir da uva tinta nero d’avola, ao mesmo tempo delicada e exuberante, na altitude da sede (duplo sentido) que Regaleali proporciona no interior da Sicilia. [ Leia mais… ]
Fiano, inzolia, carricante, nero d’avola, nerello mascalese. Cinco uvas pouco conhecidas, mas que integram o corte de cinco vinhos cada vez mais famosos, medalhados e bem pontuados. Da Planeta (uma das vinícolas da moda), à Tenuta dela Terre Nere, (que denuncia o solo vulcânico do Etna), passando por dois rótulos da Tasca [ Leia mais… ]