Cerveja Bamberg Schwarzbier, foto de Bruno Agostini, que eu tarrei do blog dele.
Há duas semanas, Ana Cristina Reis me repassou um material sobre a cervejaria Bamberg, sugerindo a este site os resultados no Campeonato Sudamericano de Cervezas, que aconteceu em maio, em Buenos Aires. Dos 9 rótulos da cervejaria, sediada em Votorantim, São Paulo, 4 ganharam medalhas de prata. O resultado valeu à Bamberg a conquista do South Beer Cup, o prêmio máximo da competição.
Desses 4 rótulos, conheci três no teste que o restaurante Bazzar fez do cardápio harmonizado com cervejas, que entra no ar amanhã, segunda-feira, dia 6 de junho (clique para a carta completa). Uma delas, casada com um caldinho de feijão – uma pequena aula na matéria – é a schwarzbier da Bamberg, cuja foto eu reproduzo acima, em mais um roubo descarado do blog do jornalista Bruno Agostini, também presente no teste.
É uma cerveja escura, untuosa, com todas as notas de torrados, cafés e chocolates que esse tipo de cerveja sugere. E com amargor que equilibra todo o adocicado desse malte rico e de concentração alcoólica surpreendentemente baixa: 5%. Tão complexo quanto é o caldo de feijão que o chef Claudio de Freitas sugeriu, transformando um pequeno clássico da boêmia carioca em um monumento à desconstrução da feijoada, hoje tão na moda.
Se a posição dessa cerveja, alemã na fórmula, mas brasileira na gênese, portou-se com orgulho ao lado de medalhões badalados – Deus, Estrella Damm -, fico imaginando como brilhará uma outra versão da Bamberg, a rauchbier, considerada tão somente a melhor cerveja do gênero no mundo.
Caro Pedro, seus textos são sempre deliciosos
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