Dinâmicos e biodinâmicos. Coisa moderna para a fama tradicional que precede os vinhos da Dr. Bürklin-Wolf e seus rieslings do Jardim dos Jesuítas (Jesuitengarten). É a maior propriedade da região do Palatinato – ou Pfalz, como prevê o rótulo. A insígnia é reminiscente dos primórdios da casa, em idos de 1597, época em que o Brasil, embora descoberto, ainda não existia – há quem diga que não existe ainda.
Mas a garrafa concentra o trabalho secular dos meros 85 hectares da propriedade (aqui, pouco, lá, muito) e de uma essência de corpo denso, cheio de especiarias e originalidades. A safra da foto acima, a 2003, apresentada no último evento da importadora Mistral, está entre as mais indicadas pelo guia de Oz Clarke. O preço sugerido, hoje, é de 350 reais. Nem Jancis nem a turma da Wine Spectator têm cotação para esse rótulo.
Mas eu tenho: levava fácil debaixo do braço. No Palatinato, isso é um elogio milenar.