A maioria dos autores coloca as uvas alvarinho, a portuguesa do Minho, e a albariño, e espanhola da Galícia, dentro da mesma definição. Mas, na garrafa, a história é outra, como nos conta a prova do Albariño de Fefiñanes, da área de Rías Baixas, localizada logo acima da fronteira com os vinhedos de seu similar lusitano. Em comum a ambas, a acidez notável, marcante, mas refrescante e levemente picante.
Mas nariz e paladar ganham características únicas, com um complexo de ervas, legumes (aspargos), frutas mais ácidas, como o abacaxi, ou menos, como a manga. Na boca, sabores cítricos como a laranja e o grapefruit, depois de um nariz de belíssimo maracujá. Ostras seriam a indicação imediata, mas prefira mexilhões, mais complexos e aromáticos para esse vinho, que ganhou 90 pontos da revista Wine Spectator.