(Íntegra da matéria publicada na revista LUXO, de O Globo, em dezembro de 2013, com as resenhas dos restaurantes que visitamos, Luiz Carlos Ritter, Ana Cristina Reis e eu. As resenhas dos restaurantes entraram em posts individuais, para que esse aqui não fique mais monstruoso e carregado do que já é)
A brincadeira que fazemos aqui com o 50 Best, eleição mundial promovida por uma marca de águas minerais e uma revista inglesa, não é gratuita quando falamos de Nova York. Cinco dos monumentos gastronômicos da cidade estão na lista, que contribui com competidores como o Eleven, o Le Bernardin, o Per Se e o Daniel. Faltou o Jean Georges? Não. Ele está na lista do 100 Best, seqüência da mesma votação, mas a gente relaciona assim mesmo.
Em comum a todos eles – e é aí que entra a brincadeira: são todos de influência francesa. As casas de David Chang, que, registre-se, também estão no concurso da água mineral, ficam para uma próxima vez. E para a próxima ficará também o Atera, que estará na próxima lista não somente por qualidade, mas também por coerência
Mas voltando à cozinha clássica, fato é que, depois de tantas influências que os americanos ganham das migrações em suas grandes cidades, o que resiste mesmo, em Manhattan – e classifica mesmo a cidade no concurso – é a turma do 5 Best da escola francesa. Em todos os casos, o atendimento elegante mas sem rapapés, um humor bem dosado, privacidade discreta e, ao contrário dos emergentes, um tempero fundamental para o cliente contemporâneo – a liberdade, inclusive a de fazer fotos, sem a qual essa matéria seria impossível.
A resenha de cada restaurante: