Dia do namorado

[14 fev 2014 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Sushi Leblon: arte em namorado e o igualmente citado salmão (Foto: Rodrigo Azevedo)

Custou, mas o namorado entrou na zona de conforto de quem pede pratos de peixes brancos. É uma lista banal, antes restrita à trinca linguado, badejo e o cherne. Há espécies ainda melhores, que desprezamos, como trilhas, vermelhos, além do robalo e do pargo, que, quando disponível, dão outro padrão a esse integra esse “grand cru” dos peixes.

 

Não me esqueci do salmão, que, apesar das melhoras nas técnicas chilemas, ainda não chega perto daquele das águas frias do Hemisfério Norte – e que, infelizmente, não chega aqui.

 

Mas, de volta ao título,  o namorado é daqueles peixes em que vale a pena investir: do tipo carnívoro voraz, com uma dieta tão refinada quanto adorável de polvos e lulas. Via de regra, esses peixes têm a carne branca (quase rosada quando crua), delicada e que fazem boa parceria com os temperos, do cru ao forno, em uma versatilidade que o torna cada vez mais freqüente nos cardápios – e, ainda melhor, nas mesas.

 

Um dado para os patriotas de plantão: namorado, só existe aqui no Brasil.

 

cNamorado com farofa de dendê, no Oro (Foto Pedro Mello e Souza)

Namorado grelhado, do Togu

No Bazzar, namorado na grelha ou...

...ou, cru, no ceviche (Foto Rogerio Rezende)

 

 

 


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