Quem me apresentou foi o Tom Lima, gerentão do Delirium Café. E acompanhou bem o hambúrguer da casa. Essa aí é uma joint venture entre a belga St. Feuillen e a californiana Green Flash, uma, cada vez mais venerável e, de todas as santas da região de Wallon, é a que mais se moderniza; a outra, cada vez mais badalada, é uma cervejaria radical de San Diego.
De ambas, um pequeno festival de aromas que combina a experiência de ambas, jogando o pobre (e rico, e feliz) consumidor em todos os mundos possíveis da nova onda das cervejas.
Na boca, temos amargor presente mas gentil, refrescante no corpo médio, de bela acidez. Os cítricos americanos estão presentes. A doçura da abadia também. Há damascos, os frescos e os secos, reflexos de frutas cristalizadas, há caramelos, há flores e há ervas. É uma cerveja completa, belíssima compra. Seria nota máxima, se o nariz não fosse um pouco tímido.