Amburana é a mais badalada das madeiras nacionais para envelhecimentos de cachaça e vem chamando a atenção para uma maturação diferente daquela que convivemos, a de carvalho. Transmite outro tipo de nota e, pela natureza das aguardentes, participa de um processo de maturação mais complicado, pelos altos níveis de álcool envolvidos originalmente.
No caso da Way Amburana, que conheci no Bazzar, a cerveja se mantém fina no corpo, na carbonatação (espuma) e no paladar, com uma cor mais escura, mais madeirada, enfim.
A experiência não é aleatória. Mostra a tendência de buscar maturação em barris de madeiras que já tenham sido usados por outras bebidas. Tudo isso chega ao Brasil de suas formas: uma, por essas como a da Way, pelas cervejas importadas, envelhecidas em madeira onde já estiveram o rum e o próprio uísque, o bourbon americano, o jerez, os conhaques franceses e até uma suspeita tequila.