Maria Bonita Loureiro

[29 dez 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]
Maria Bonita. graça e frescor da uva loureiro (Foto Pedro Mello e Souza)

Maria Bonita. graça e frescor da uva loureiro (Foto Pedro Mello e Souza)

Lua Cheia em Vinhas Velhas. Pode uma vinícola ter nome mais poético? E também pode dar ao próprio nome um conceito mais objetivo? Colheitas biodinômicas, observadas as fases da lua, de cachos antigos, que nos traz um vinho tão vibrante. Com esse calor de terra de Lampião, a gente e fica com o frescor de Maria Bonita, esse rótulo adorável de loureiro, uma uva que vem dividindo com o alvarinho o espetáculo de refrescância e criatividade dos vinhos verdes.

 

Inclusive nesse rótulo, meio cordel, meio Carlos Zéfiro, que dá o tom descontraído de um vinho leve, de puro limão no nariz e na acidez, próprio para pratos tão distantes quanto o ceviche e o bacalhau ao forno, passando – vale o risco – pelo leitão assado, com a gordura que a acidez vai enxaguar com tanta ternura.

 

A dureza dos solos graníticos, a nota salina do mar e o baixo álcool, uma das características marcantes dos vinhos verdes, completam o conjunto de um vinho adorável, inclusive no preço. É uma das melhores relações custo-benefício da carta do Rancho Português, restaurante lusitano bem adulto, e, para quem curte o sushi com vinho branco, está também na carta do point dos adolescentes, o Gurumê.

 

RÓTULO: Maria Bonita

PRODUTOR: Lua Cheia em Vinhas Velhas

PAÍS: Portugal

REGIÃO: Vinhos Verdes

ESTADO: Minho

CIDADE:

ESTILO: Vinho Banco Fresco

ÁLCOOL: 11%

BARRICA: Não

CASTAS: Loureiro

FORMATO: Garrafa do tipo Reno

QUEM TRAZ: MM+

 

 

 


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