Bourbon espetacular, macio no perfume e no paladar de milho. É o contrário da discussão da cerveja, que tem milho de mais. Esse aí, tem milho de menos e centeio a mais, o que mexe um pouco com a característica da bebida, que tem raízes em New Orleans desde que o estado era possessão francesa – pronuncia-se Biley, portanto.
A referência que a garrafa faz a “Frontier Whisky” está nas antigas produções de colonos que marchavam rumo ao oeste. As fronteiras eram ali. Mas a produção, como convém ao grande bourbon, foi parar no Kentucky, a cargo de uma das referências do setor a Four Roses.
Deve chegar pura, rasa no copo tumbler e, para preservar a belíssima cor dourada, deve ficar distante de qualquer gelo, o que não empede que seja levemente resfriada, para evitar a invasão do álcool forte, que pode ir a 45 graus. Funcionou bem puro, mas também com drinques em que o bartender foi esperto em não interferir demais.