Um dos primeiros capítulos da história do café aconteceu na Etiópia. Uma das mais recentes, também vem de lá. São do Sudoeste da Etiópia, das regiões de Sidama e Yergacheffe que vêm os grãos que que integram o novo café de edição limitada da Nespresso, o Onirio – do grego óneiron, sonho.
O desafio de se obter um café ao mesmo tempo floral e encorpado de uma mesma região exigiu da fábrica, próxima a Lausanne, na Suíça, lançar mão da técnica split roasting, em que parte dos grãos é submetido a uma torrefação mais longa. Assim, o blend do café foi todo preparado com grãos do tipo arabica, em vez da tradicional adição de uma pequena parte de robusta, que contribui com o corpo.
O resultado é realmente uma surpresa: jasmim e um corpo consistente, que toma a boca, mas sem perder o perfume jamais. “É um café que se adapta ao paladar do brasileiro, que prefere sempre um café mais forte”, comentou, em excelente português, o sueco Stefan Nilsson, diretor regional, que conduziu a degustação na loja de Ipanema, no dia de seu lançamento mundial, em 16 de maio.
A antiga Abissínia, hoje uma região ocupada pela Etiópia e, no litoral, pela Eritréia, é tida como o cenário da descoberta dos efeitos do café – prevalece a bela lenda do pastor que sentia a agitação de suas cabras quando comiam os frutos vermelhos de um certo arbusto dos campos. Do grão cru dos campos à infusão que garantia as vigílias dos sacerdotes em reza, o café (do iemenita qahwa) gqanhou os árabes, os turcos e o mundo.
Junto com a nova Limited Edition, que chega em cápsulas em branco-pérola, a Nespresso lança também uma linha de xícaras com decoração assinada pelo designer francês Christian Ghion, que remete ao conceito do novo produto. E lança ainda uma série de drinques preparados com o café, com destaque para o macchiato com espuma de leite no chá earl gray.
A degustação completa, que inclui drinques e tuiles de amêndoas com geléias de jasmim, são servidas normalmente no bar butique da Nespresso, em São Paulo, na Rua Padre João Manuel.