Depois de experiências como a pastilha de whisky sour e do sifão de mojito, Ferran Adrià fez uma singela homenagem à caipirinha brasileira, tratando-a como convém, com seu preparo tradicional: cachaça, sumo de limão, xarope de glicose, concentrado de estragão e, como em todos os botecos, especialmente os mais imundos, uma dose de nitrogênio, para dar ao drinque a sua popularíssima característica de sorbet. Purismos à parte, a idéia é soberba – e igualmente soberba o retrato que seu fotógrafo de uso pessoal, Francesc Guillamet, fez da coleção de biritas moleculares do chef.