No jantar que o Eñe organizou com a cozinha recém estrelada do restaurante Skina, de Marbella, Andaluzia, um dos destaques foi o robalo servido com bagas de goji. Mistério, perfume e um leve paladar crocante eram as únicas pistas que os clientes tiveram daquele ingrediente até então desconhecido.
Mas já tinha feito uma pesquisa rápida sobre a frutinha, em função do sucesso que fez entre os europeus, no início de 2010, seja seca ou em extratos, como esses da foto acima, em que são combinados com sabores como o açaí, o mangostão, a romã e o blueberry. Demos na época, na edição 12 da EatinOut:
É o Lycium chinense, da literatura científica. Ou gouqi (interpretação de 枸杞), como é conhecida em sua paisagem de origem, o sopé tibetano do Himalaia. Na aparência, é uma pequena berinjela (da qual é parente) ou uma ameixa magra, que se afina ainda mais quando é seca e usada como condimento.
Ou como um petisco fortificante e aromatizante de bebidas e sobremesas. Nessa condição, tornou-se a nova moda entre os “foodies” americanos, que já a degustam em sorvetes e águas perfumadas – ou até a cultiva nas fazendas virtuais do Facebook.
Já experimentouo chá de Goji? É uma delícia, recomendo! Dizem também deixa a pessoa mais bem humorada.