Link para o editorial de Alexandre Lalas, no Wine Report, sugerindo uma reação a essa arbitrariedade.
Tenho nojo dessa história. Quando começou essa ação, decidi que não tomaria mais vinho brasileiro. E cumpri. Não é nem boicote: não vale a pena, são caríssimos, não têm personalidade nenhuma e sequer têm uma uva estabelecida, como se vê na seleção feita hoje, no Estadão, pelo Luiz Horta. Não querem concorrência. Se fosssem bons, precisariam de todas essas medidas?
Em reserva de mercado, os resultados são sempre patéticos, como já vimos com a informática e a indústria automobilística, que resultaram em resultados de triste lembrança e , hoje, enterrados no passado, da Gurgel à Cobra Computadores. Nesse caso, não será diferente, nem com a indústria, nem com o prejuízo, que, claro, será repassado ao público.
É como já disse, há alguns anos: a ação mais honesta seria um acordo entre Brasil e França. Os brasileiros desistiriam de fazer vinhos; os franceses, de fazer cocada.