Me dá um certo nervoso ao ver algumas pessoas circulando o dia inteiro com a mesma garrafa de água, abrindo, volta e meia, e dando goles naquela caldo já quente dos verões cariocas, que começam em dezembro e duram doze meses. Passo do nervosismo à tristeza quando é uma dessas garrafas tipo minalba. E mergulho na depressão quando a opção é a dessas plásticas, com canudo e patrocínio de energéticos.
Isso não é desabafo: é constatação. E contraste estético, especialmente. Já tinha pensado nisso quando a Pantone lançou a sua linha de isotônicos. Conceitual, ainda, mas de bom gosto. E o caso voltou à minha cabeça quando vi, nas coberturas de imprensa do Fashion Rio e do São Paulo Fashion Week. Tanto nas passarelas quanto em torno delas, ou nos bastidores, notei umas pessoas carregando o Kor Water.
O desenho do estúdio RKS, da Califórnia, é avançado, instigante e de efeito irresistível, pelas cores injetadas do tritan, um polímero usado pela transparência e pela resistência, além de ser livre de componentes condenados como o bisfenol A, o temido b.p.a. As vendas no Brasil são feitas pelo site da empresa, em formatos que vão dos 500 ml aos 750 ml e valores que, dependendo do modelo, vão de R$ 60 a R$ 89.
Há duas promessas da empresa. Uma é a de manter a água saudável, tanto pela segurança das tampas, que separam os compartimentos, quanto pelo princípio bacteriostático dos materiais.
A outra promessa, coerente com a natureza do produto, é o destino de 1% das vendas para entidades como a Summit Series e a Nature Conservancy, dentro da filosofia do selo que a própria empresa mantém como missão humanitária: a Thirst for Giving. Em resumo: preocupações ecológicas, caridade e saúde podem vir com mais estilo e menos espírito bagunceiro e mau humorado das entidades que, sem trocadilhos, se arvoram a defensores do meio ambiente.
É chic, mas é muito cara. No ebay já deve estar cheio dessas….
eu quero!
Eu também!!!
Gostaria de saber o procedimento e valores para comprar essa linda garaffa.
Obrigada e aguardo breve contato.
Tathi