Falar em cerveja belga é relativo. No ano de 1121, a Bélgica sequer existia. Mas a Abadia de Floreffe já abria o aminho da tradição que, hoje, batiza uma nova linha de cervejas que coloca o país no topo da preferência dos entendedores. Assim, a Floreffe chega em cinco formatos, com destaque para as blonde, dubbel e trippel (rótulos em verde, amarelo e vermelho), com aromas que vão do mel ao cítrico, mas com bocas untuosas, maltadas, quase achocolatadas.
Floreffe Blonde (rótulo verde)
6,3%
Trigueira no nariz e sabor que remete a mingau de aveia. Remete ao cereal também no manto turvo, mas dourado – ou alourado, como prevê o tipo. A boca é untuosa, maltada, quase achocolatada. Ganha muito com a temperatura e tem final seco e persistente, mas falta um mínimo de amargor. Mas é adorável para uma aproximação feminina. Nesse caso, o nome Floreffe não parece gratuito. Bière d’abbeye, na definição e um componente que não conhecia na produção desse tipo de cerveja: açúcar cande.
Floreffe Double / Dubbel
6,3%
Escuro e de tons avermelhados como um merlot. Começa com uma espuma densa e elegante, mas que se desfaz rapidamente. Boca de média a cheia. Ameixas no nariz e algum chocolate e cereais torrados vêm com a temperatura, primeiro no nariz, depois na boca.
Floreffe Tripel
7,5%
Alaranjado na cor do manto turvo e quase sem transparência. O mel, com algum cítrico, é o que predomina no aroma e no paladar, inclusive na untuosidade, que compensa o pouco amargor.