“Wheat is the new hops”, diz o manifesto do rótulo de mais uma cerveja de quebrar o copo. Ervas (não tanto a grass) e muito grapefruit no primeiro ataque do nariz, efeito do ingrediente primordial da Mikkeller: o lúpulo (aí, sim, o hops). No caso, o 21st Century, responsável pelos aromas cítricos, adoráveis, mas que, em alguns casos, pode seguir o caminho perigoso que o sauvignon blanc trilhou rumo ao abismo do maracujá. Mas esse cítrico vem equilibrado e divide a boca com o mel. O amarelo do manto é belíssimo, de boa espuma e excelente corpo. A acidez e o amargor deve dar a pista do efeito de um elemento que só conhecia como agente (do bem e do mal) dos vinhos: o brettanomyces.
6% alc.
80-85, vale a compra